São Paulo, #!L#Sábado, 05 de Fevereiro de 2000


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Décio de Almeida Prado
Morre o maior crítico do teatro brasileiro

Lenise Pinheiro/Folha Imagem - jun.1997
O crítico de teatro Décio de Almeida Prado (1917-2000), morto anteontem à noite em sua casa em SP; ensaísta sofria de diabetes


Morreu anteontem, aos 82 anos, Décio de Almeida Prado, o maior crítico de teatro brasileiro. O autor de "O Drama Romântico Brasileiro" (1996) sofria de diabetes e provavelmente teve um ataque cardíaco por volta das 22h30, em sua casa, no Pacaembu (São Paulo).
A cerimônia de cremação foi ontem, na Vila Alpina (SP). O velório ocorreu no cemitério São Paulo, em Pinheiros (zona sudoeste). "Ele foi pólo-norte, o precursor da moderna crítica teatral no Brasil", afirma o diretor Antunes Filho. "Décio significava teatro", diz Jacó Guinsburg, professor de teoria do teatro da USP.
Segundo seu filho, o empresário Rodrigo de Almeida Prado, 51, o crítico passou mal anteontem à tarde, mas melhorou em seguida. "À noite, pediu para o acompanhante levantá-lo da cama e, logo que se sentou, caiu morto", contou Rodrigo.
Décio de Almeida Prado é autor de livros fundamentais de crítica e história do teatro brasileiro, entre eles "Apresentação do Teatro Brasileiro Moderno" (1956), "João Caetano e a Arte do Ator" (1972) e "O Teatro Brasileiro Moderno" (1988). Viúvo, o ensaísta paulistano deixa ainda a filha Silvia e seis netos.


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