DA REPORTAGEM LOCAL

Quando terminou a segunda temporada da série "Grey's Anatomy", em agosto do ano passado, a decoração festiva dos corredores da ala de cirurgia do Seattle Grace Hospital (por causa da formatura da sobrinha do dr. Webber) em nada aludia ao estado de nervos dos médicos do seriado.
Pudera: o cirurgião Burke havia sido baleado ao chegar ao hospital com o coração que seria transplantado em Denny, cara-metade da interna Izzie.
Esta, por sua vez, desligara a máquina que estabilizava os batimentos cardíacos do namorado para fazer com que ele avançasse na lista de espera de transplantes. Mal, mal...
Na abertura do terceiro ano, a moça terá que prestar contas sobre a interferência de arroubos passionais em sua conduta profissional, e a protagonista Meredith deverá se decidir entre Derek e Finn.
Já Burke, em recuperação, vai se deparar com um prognóstico funesto, enquanto Derek e George aproveitarão um isolamento forçado (o hospital está em quarentena) para desfiar um rosário de frustrações sentimentais.
O episódio, de tom bem mais austero do que o estridente final da segunda temporada, presta-se sobretudo a preparar o terreno para as tramas da nova leva, introduzindo conflitos e dilemas, como ensina a velha escola da escrita fic- cional.