São Paulo, sexta-feira, 05 de fevereiro de 2010

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TELEVISÃO

Crítica

Tarzan mostra nova ênfase dada ao físico

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Ninguém mais dá pelota para o Tarzan. Isso é fato.
Ele é, no entanto, um personagem fascinante para os dias atuais, seja por sua relação privilegiada com a natureza (vive na floresta, anda em cipós, transita entre os animais, protege os nativos), seja por seus modos meio avessos a certos hábitos civilizados.
Isso é o que podemos encontrar, por exemplo, em "Tarzan e Sua Companheira" (TCM, 1h45; 12 anos).
Aqui ele enfrenta um ex-noivo de Jane (a companheira descrita no título), que se alia a um traficante de marfim para matar o nosso herói.
É interessante rever tudo isso hoje em dia, já que o filme, feito em 1934 por Jack Conway e Cedric Gibbon, foi o segundo de Johnny Weissmuller, o mais célebre dos Tarzans.
O mais espantoso, no entanto, é notar a mudança na ênfase dada ao físico. Weissmuller era um nadador, campeão olímpico e tudo mais: um fortão.
Se, no entanto, o colocarmos ao lado dos nadadores de hoje, esses de físico meio monstruoso, parece só um cara mirrado: as coisas mudam.


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