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TELEVISÃO
Crítica
Tarzan mostra nova ênfase dada ao físico
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Ninguém mais dá pelota para
o Tarzan. Isso é fato.
Ele é, no entanto, um personagem fascinante para os dias
atuais, seja por sua relação privilegiada com a natureza (vive
na floresta, anda em cipós,
transita entre os animais, protege os nativos), seja por seus
modos meio avessos a certos
hábitos civilizados.
Isso é o que podemos encontrar, por exemplo, em "Tarzan
e Sua Companheira" (TCM,
1h45; 12 anos).
Aqui ele enfrenta um ex-noivo de Jane (a companheira descrita no título), que se alia a um
traficante de marfim para matar o nosso herói.
É interessante rever tudo isso hoje em dia, já que o filme,
feito em 1934 por Jack Conway
e Cedric Gibbon, foi o segundo
de Johnny Weissmuller, o mais
célebre dos Tarzans.
O mais espantoso, no entanto, é notar a mudança na ênfase
dada ao físico. Weissmuller era
um nadador, campeão olímpico e tudo mais: um fortão.
Se, no entanto, o colocarmos
ao lado dos nadadores de hoje,
esses de físico meio monstruoso, parece só um cara mirrado:
as coisas mudam.
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