São Paulo, sábado, 05 de fevereiro de 2011

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CRÍTICA TERROR

John Carpenter segue a tradição em longa vampiresco

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

John Carpenter é um "outsider" na Hollywood contemporânea. É um homem do presente que consegue preservar as virtudes do passado. Exemplo: ele sabe como poucos servir-se do cinema de gênero para se manter à tona, sem ceder a certos modismos.
Com isso ele escapa dos constrangimentos da grande produção e mantém-se à tona sem perder a dignidade, sem ter de recorrer a filosofices baratas, imagens em "trompe l'oeil" que costumam enganar não só os olhos como os cérebros de nós espectadores.
"Os Vampiros de John Carpenter" (Animal Planet, 21h, 12 anos) é um filme de terror na tradição: há mortos-vivos, mordidas, risco de contágio, o vermelho do sangue e outros. Há perigo, mas também crepúsculos de beleza extraordinária, rara.
Mais tarde, 23h35, no TC Cult, "No Decurso do Tempo", horrível título nacional para a obra essencial de Wim Wenders.


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