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Tim suspende patrocínio a prêmio e festival anuais
Empresa financiava eventos desde 2003
DA SUCURSAL DO RIO
Se acontecerem neste ano, o
Prêmio Tim de Música e o Tim
Festival deverão ter outros nomes. A empresa de telefonia
anunciou ontem que suspendeu o patrocínio ao primeiro
evento e está negociando a suspensão do apoio ao segundo,
ambos mantidos desde 2003.
Em nota curta, a Tim usou o
verbo "descontinuar" para expressar a interrupção. Não faz
ligação entre o fato e a crise
econômica internacional.
Em relação ao prêmio, diz
que "os recursos destinados ao
projeto serão utilizados em outras alternativas de comunicação para a marca da empresa".
Sobre o festival de música, a
versão oficial é de que o assunto
ainda está "em negociações", e
só após a conclusão delas serão
dadas mais informações. Mas o
fim do patrocínio já é dado como certo.
Nascido Free Jazz Festival
em 1985, o evento da produtora
Dueto só deixou de acontecer
em 1990, por causa do Plano
Collor, e 2002, quando tornou-se proibido o uso de marcas de
cigarro em projetos culturais.
A Tim assumiu os custos no
ano seguinte, e a programação
abriu ainda mais seu leque. O
jazz se manteve em um palco, e
os maiores foram destinados à
música pop. Elvis Costello,
Björk e The Strokes já foram
destaques. O evento acontece
em São Paulo, Rio e outras capitais, geralmente em outubro.
O prêmio de música, que em
2008 foi realizado em maio, é
uma iniciativa do produtor José Maurício Machline. Chamou-se Prêmio Sharp de 1987 a
2001. Com o fim da empresa de
Machline, virou Prêmio Caras
em 2002 e Tim em 2003.
O objetivo é distribuir troféus aos melhores da música
brasileira no ano anterior, além
de homenagear um artista
-Dominguinhos foi o nome da
edição passada.
Entre outras ações culturais
da Tim, estão a manutenção do
Auditório Ibirapuera e o projeto Tim Grandes Escritores, que
patrocina viagens de autores. A
empresa não anunciou se haverá mudanças nessas ações.
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