São Paulo, segunda-feira, 05 de abril de 2010

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Adaptação de HQ diverte, mas não se compara a "24 Horas"

Protagonista da série "Human Target" é contratado para enfrentar perigos

LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL

No primeiro episódio de "Human Target", conhecemos Christopher Chance (vivido por Mark Valley) em uma situação inusitada: ele é refém de um homem-bomba que invade uma grande empresa.
Na verdade, ele se faz passar pelo empresário que demitiu o tal suicida. Assume sua identidade temporariamente para evitar o assassinato do cliente. Mas nem por isso Chance tenta diminuir o tamanho do estrago que é causado. Sangue não é problema dele.
Baseado nos quadrinhos da DC Comics, o seriado de ação foca esse agente secreto superespecializado, mas que resolveu virar free-lancer de magnatas e ricaços envolvidos com problemas bem sérios.
Em vez de livrar a pessoa do problema, ele dá outra alternativa: ficar de frente para o perigo. O "consultor" vira um alvo humano, daí o título da série.
Os motivos não ficam muito claros, mas tem algo a ver com adrenalina, uma necessidade de brigar e uma culpa escondida no passado, que, aos poucos, vai sendo revelada.
Ele tem a ajuda de um sócio e um hacker para solucionar as crises em que se mete. Mas a pancadaria fica por conta dele mesmo. Para os saudosistas, lembra o estilo de "Esquadrão Classe A", sucesso de 1983.
Produzido pela Fox, o programa estreia no Brasil hoje à noite, mas pela Warner -as vendas internacionais não precisam respeitar a exibição na emissora de origem.
Só se espera que "Human Target" não seja a aposta para preencher o tempo dos fãs de "24 Horas". É apenas um divertimento barato, que nem se compara à pior hora de vida do veterano Jack Bauer.


HUMAN TARGET

Quando: a partir de hoje, às 23h
Onde: Warner
Classificação: 16 anos




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