São Paulo, sexta-feira, 05 de maio de 2006

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ÚLTIMA MODA

É LUXO SÓ

Novo shopping em São Paulo vai reunir supergrifes como Louis Vuitton e Chanel

Falta um ano e meio para a inauguração do Shopping Cidade Jardim, mas as especulações sobre o novo templo do luxo em São Paulo já se avolumam na cidade.
O projeto da incorporadora JHSF pretende revolucionar o conceito de shopping center no Brasil. Além de estar tentando reunir as principais grifes do mundo e do país, quer dispor as suas 180 lojas num outro tipo de espaço, mais aberto, ligado à natureza e sem os corredores complicados dos velhos shoppings.
As grifes estrangeiras ocuparão o andar térreo do prédio, com três pavimentos, todos abertos para uma praça arborizada.
O shopping é parte de um megaempreendimento de R$ 1,5 bilhão no bairro Cidade Jardim, à beira da marginal Pinheiros, bem próximo da Daslu. No conjunto, o projeto terá nove prédios residenciais, quatro comerciais, uma academia (Reebok) e um spa (de uma marca internacional de cosméticos), tudo interligado num espaço de 80 mil m2, com 55 mil m2 de área verde.
A grife Louis Vuitton já teria negociado uma nova filial no shopping. Também é dada como certa a abertura de uma loja da Chanel, que deixaria a Daslu e lançaria a sua flagship com um desfile com a presença do estilista Karl Lagerfeld, na inauguração do shopping, em novembro de 2007.
Outros contratos já estariam sendo fechados, com Chloé, Manolo Blahnik, Prada (com o braço Miu Miu), Fratelli Rossetti, Hermés, Stella McCartney e Gucci.
A JHSF não confirma nenhum dos nomes e mantém sigilo sobre as grifes estrangeiras. Mas antecipa algumas atrações:
 A Livraria da Vila terá uma loja de 1.600 m2, associada à Casa do Saber, que levará seus cursos para o local e criará também uma Casinha do Saber, para crianças.
 Serão oito salas de cinema da grife Cinemark, uma delas dedicada apenas a filmes europeus.
 O Empório Fasano será o "supermercado" do local, com produtos para a necessidade diária, mas também de gastronomia. O grupo Fasano levará para o shopping as suas fábricas de massas, pães e sorvetes, cuja produção poderá ser acompanhada pelos visitantes, através de vitrines.
 Um serviço de concièrge cuidará para que o cliente receba as sacolas diretamente no estacionamento, sem precisar carregá-las.
 Serão cinco restaurantes, um deles projetado pelo grupo Fasano. O shopping não terá praça de alimentação. Para Ana Auriemo Magalhães, diretora de mix de lojas da JHSF, "as pessoas deixaram de freqüentar praças de alimentação por prazer".


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