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ÚLTIMA MODA
É LUXO SÓ
Novo shopping em São Paulo vai reunir supergrifes como Louis Vuitton e Chanel
Falta um ano e meio para a
inauguração do Shopping
Cidade Jardim, mas as especulações sobre o novo templo do luxo em São Paulo já se
avolumam na cidade.
O projeto da incorporadora
JHSF pretende revolucionar o
conceito de shopping center no
Brasil. Além de estar tentando
reunir as principais grifes do
mundo e do país, quer dispor as
suas 180 lojas num outro tipo de
espaço, mais aberto, ligado à natureza e sem os corredores complicados dos velhos shoppings.
As grifes estrangeiras ocuparão
o andar térreo do prédio, com três
pavimentos, todos abertos para
uma praça arborizada.
O shopping é parte de um megaempreendimento de R$ 1,5 bilhão no bairro Cidade Jardim, à
beira da marginal Pinheiros, bem
próximo da Daslu. No conjunto, o
projeto terá nove prédios residenciais, quatro comerciais, uma academia (Reebok) e um spa (de
uma marca internacional de cosméticos), tudo interligado num
espaço de 80 mil m2, com 55 mil
m2 de área verde.
A grife Louis Vuitton já teria negociado uma nova filial no shopping. Também é dada como certa
a abertura de uma loja da Chanel,
que deixaria a Daslu e lançaria a
sua flagship com um desfile com a
presença do estilista Karl Lagerfeld, na inauguração do shopping,
em novembro de 2007.
Outros contratos já estariam
sendo fechados, com Chloé, Manolo Blahnik, Prada (com o braço
Miu Miu), Fratelli Rossetti, Hermés, Stella McCartney e Gucci.
A JHSF não confirma nenhum
dos nomes e mantém sigilo sobre
as grifes estrangeiras. Mas antecipa algumas atrações:
A Livraria da Vila terá uma
loja de 1.600 m2, associada à Casa
do Saber, que levará seus cursos
para o local e criará também uma
Casinha do Saber, para crianças.
Serão oito salas de cinema da
grife Cinemark, uma delas dedicada apenas a filmes europeus.
O Empório Fasano será o
"supermercado" do local, com
produtos para a necessidade diária, mas também de gastronomia.
O grupo Fasano levará para o
shopping as suas fábricas de massas, pães e sorvetes, cuja produção
poderá ser acompanhada pelos
visitantes, através de vitrines.
Um serviço de concièrge cuidará para que o cliente receba as
sacolas diretamente no estacionamento, sem precisar carregá-las.
Serão cinco restaurantes, um
deles projetado pelo grupo Fasano. O shopping não terá praça de
alimentação. Para Ana Auriemo
Magalhães, diretora de mix de lojas da JHSF, "as pessoas deixaram
de freqüentar praças de alimentação por prazer".
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