São Paulo, segunda-feira, 05 de setembro de 2011

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CRÍTICA

Camareira é discreta e marcante em "A Malvada"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Talvez Clint Eastwood quisesse falar menos do mundo do boxe do que deste, aparentemente mais suave, dos atores, quando fez "Menina de Ouro". O ator é a mistura de doçura e violência quase infinitos, que se pode ver em "A Malvada" (TCM, 14h, livre).
Ali vemos a jovem candidata a atriz aproximar-se da outra, a estrela, a famosa, com todos os afagos e agrados que fazem bem a qualquer um, especialmente a alguém que sabe o quanto pode ser frágil a fama.
Os retratos bem compostos por Bette Davis (a estrela) e Anne Baxter (a candidata) se completam por uma figura discreta, mas talvez a mais marcante da história: a camareira, que a tudo assiste e, ao contrário de nós, tudo sabe: esse filme ela já viu e reviu.


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