São Paulo, segunda-feira, 05 de setembro de 2011 |
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Adote um artista Brasileiros usam financiamento dos fãs por meio de contribuições em sites para produzir discos e shows MARCOS GRINSPUM FERRAZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA MARCUS PRETO DE SÃO PAULO Com mais de 7 milhões de visualizações no YouTube do grudento vídeo "Oração", A Banda Mais Bonita da Cidade sabia que tinha para quem pedir dinheiro na hora de gravar o primeiro disco. Apesar de sondados por gravadoras, decidiram que o orçamento de R$ 44 mil previsto para esse fim seria pago justamente pelos fãs, no mesmo esquema de financiamento colaborativo que, desde o começo do ano, tem bancado projetos de alguns músicos brasileiros. Inspirados no modelo americano de "crowd funding", também usado para viabilizar filmes, teatro etc., sites como o Embolacha (www.embolacha.com.br) e o Catarse (www.catarse.me) são os intermediários entre artista e público investidor. O músico diz quanto precisa, o fã decide quanto vai dar. Diego Reeberg, do Catarse, diz que projetos de música têm mais chances de dar certo do que outros. "Isso acontece porque o público consegue experimentar o trabalho antes de apoiar, ouvindo a banda, vendo clipes", afirma. Hoje, 25% dos 160 inscritos no Catarse são projetos de música. "São a maioria", diz.
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