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Meirelles torce por recorde de bilheteria de longa de Padilha
DA ENVIADA AO RIO
O diretor Fernando Meirelles, de "Cidade de Deus"
(2002), disse torcer "para que
"Tropa..." crave um novo recorde de bilheteria para um filme
brasileiro", porque isso "traz o
espectador de volta para nossos
filmes e beneficia a todos".
O público do filme brasileiro
está em queda desde o recorde
de de 21% de ocupação do mercado, obtido no ano de 2003.
Meirelles comentou as reações do diretor de "Tropa de
Elite", José Padilha, e do produtor do filme, Marcos Prado,
às suas declarações sobre o vazamento do filme para o mercado pirata antes da estréia.
Na terça, em entrevista no
Rio, Prado classificou de "quase
leviana" a afirmação feita por
Meirelles à coluna de Mônica
Bergamo de que sonhava que
seu próximo filme, "Cegueira",
começasse "a ser vendido como
fizeram com "Tropa de Elite'".
Padilha disse que seria "fácil"
cumprir o objetivo. "É só pegar
a primeira montagem do filme
e entregar a um camelô."
A Folha tentou ouvir Meirelles na terça, mas não conseguiu localizá-lo. Anteontem,
ele afirmou que, "fora do contexto", as afirmações "podem
parecer mesmo levianas" e enviou à Folha o seguinte texto:
"O que eu disse foi que não
dava para saber se a pirataria
iria ajudar ou atrapalhar o filme. Quando dei a entrevista,
pareceu-me que o conflito pudesse ser benéfico por gerar
mídia e expectativa, antes mesmo do lançamento.
Mas isso foi há três semanas.
Desde então, parece que as cópias se alastraram e a coisa começou a ficar perigosa. Só tenho ouvido elogios de quem assistiu ao filme e estou louco para vê-lo. Já está claro que o Padilha e sua Tropa estão prestando um grande serviço ao
nosso cinema".
(SA)
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