São Paulo, sexta-feira, 05 de outubro de 2007

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Meirelles torce por recorde de bilheteria de longa de Padilha

DA ENVIADA AO RIO

O diretor Fernando Meirelles, de "Cidade de Deus" (2002), disse torcer "para que "Tropa..." crave um novo recorde de bilheteria para um filme brasileiro", porque isso "traz o espectador de volta para nossos filmes e beneficia a todos".
O público do filme brasileiro está em queda desde o recorde de de 21% de ocupação do mercado, obtido no ano de 2003.
Meirelles comentou as reações do diretor de "Tropa de Elite", José Padilha, e do produtor do filme, Marcos Prado, às suas declarações sobre o vazamento do filme para o mercado pirata antes da estréia.
Na terça, em entrevista no Rio, Prado classificou de "quase leviana" a afirmação feita por Meirelles à coluna de Mônica Bergamo de que sonhava que seu próximo filme, "Cegueira", começasse "a ser vendido como fizeram com "Tropa de Elite'". Padilha disse que seria "fácil" cumprir o objetivo. "É só pegar a primeira montagem do filme e entregar a um camelô."
A Folha tentou ouvir Meirelles na terça, mas não conseguiu localizá-lo. Anteontem, ele afirmou que, "fora do contexto", as afirmações "podem parecer mesmo levianas" e enviou à Folha o seguinte texto:
"O que eu disse foi que não dava para saber se a pirataria iria ajudar ou atrapalhar o filme. Quando dei a entrevista, pareceu-me que o conflito pudesse ser benéfico por gerar mídia e expectativa, antes mesmo do lançamento.
Mas isso foi há três semanas. Desde então, parece que as cópias se alastraram e a coisa começou a ficar perigosa. Só tenho ouvido elogios de quem assistiu ao filme e estou louco para vê-lo. Já está claro que o Padilha e sua Tropa estão prestando um grande serviço ao nosso cinema". (SA)


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