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CRÍTICA DRAMA
Filme inovador registra fábula da estrada Transamazônica
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Pelo que tem de inovador,
"Iracema, uma Transa
Amazônica" (Canal Brasil,
22h, 18 anos), de Orlando
Senna e Jorge Bodanzky, seria muito mais conhecido se
não tivesse sido censurado
durante a ditadura.
Isso talvez não importe
mais hoje. O que era atualidade se tornou histórico: é a
construção da Transamazônica que está no centro do filme. Uma Amazônia cortada
por uma fabulosa (de fábula)
estrada. Uma obra pré-ambientalista, claro.
Ao mesmo tempo existe o
fator humano. A índia que se
prostitui. E o caminhoneiro
(Paulo César Pereio) que funciona como agente provocador, como uma espécie de
entrevistador que vai tirando
das pessoas o que elas pensam e, sobretudo, pensam
sobre a vida naquele lugar.
Um filme vivo, para quem já
viu e para quem não viu.
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