São Paulo, terça-feira, 05 de outubro de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Filme inovador registra fábula da estrada Transamazônica

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Pelo que tem de inovador, "Iracema, uma Transa Amazônica" (Canal Brasil, 22h, 18 anos), de Orlando Senna e Jorge Bodanzky, seria muito mais conhecido se não tivesse sido censurado durante a ditadura.
Isso talvez não importe mais hoje. O que era atualidade se tornou histórico: é a construção da Transamazônica que está no centro do filme. Uma Amazônia cortada por uma fabulosa (de fábula) estrada. Uma obra pré-ambientalista, claro.
Ao mesmo tempo existe o fator humano. A índia que se prostitui. E o caminhoneiro (Paulo César Pereio) que funciona como agente provocador, como uma espécie de entrevistador que vai tirando das pessoas o que elas pensam e, sobretudo, pensam sobre a vida naquele lugar. Um filme vivo, para quem já viu e para quem não viu.


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