São Paulo, segunda-feira, 05 de novembro de 2007

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Autor aponta força de produtos de baixa demanda

DA REPORTAGEM LOCAL

A teoria da cauda longa surgiu em um artigo de Chris Anderson para a "Wired" em outubro de 2004 (disponível em inglês em www.wired.com/wired/archive/12.10/tail.html).
Baseado em pesquisas e artigos acadêmicos, ele argumenta que os muitos produtos com baixa demanda poderiam, coletivamente, dominar fatia do mercado igual ou superior àquela dos poucos best-sellers e blockbusters, se os canais de distribuição fossem suficientemente amplos.
"Quando os consumidores têm possibilidade infinita de escolha, o verdadeiro formato da demanda se revela." A "cauda longa" é esse formato, expresso num gráfico de popularidade versus número de produtos, em que o crescimento se dá na direção dos produtos (e que pode ser visualizado em www.thelongtail.com).
O artigo virou livro em 2006, publicado no Brasil como "A Cauda Longa - Do Mercado de Massa para o Mercado de Nicho" (ed. Campus; 256 págs., R$ 57,50). O site internacional da obra traz alguns capítulos gratuitos, em inglês.

Custo e limitação
"A economia do varejo tradicional obriga as lojas a terem nas prateleiras só os potenciais sucessos, porque o espaço é limitado e caro. Mas lojas on-line, da Amazon ao iTunes, podem estocar qualquer coisa, e o número de produtos dedicados aos nichos supera em muito os hits. Esses milhões de nichos formam a cauda longa, que vinha sendo negligenciada em favor da pequena concentração de sucessos."
Para reforçar a tese, um funcionário da Amazon diz, no artigo de Anderson: "Hoje vendemos mais livros que não vendiam nada até ontem do que todos os best-sellers que vendiam muito até ontem". (MAC)


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