São Paulo, quinta-feira, 05 de novembro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"A Firma" gira em torno de segredos a preservar

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A julgar por "A Firma" (TC Action, 22h; 12 anos), a advocacia substituiu o Partido Comunista como "a grande entidade mafiosa fora a Máfia", lugar de onde ninguém sai após entrar.
Assim correm as coisas para Tom Cruise. Jovem advogado, é contratado a peso de ouro por um famoso escritório.
No começo, tudo é alegria para ele. É com o tempo que tudo aquilo vai começando a soar muito estranho (por exemplo, as relações pessoais, muito exclusivas).
E não custa ao jovem Cruise perceber que caiu numa armadilha tamanho família. A família é, aliás, a do escritório.
Do lado oposto está ninguém menos que Gene Hackman. Um vilão de tal calibre sempre dificulta as coisas e, com certeza, enriquece o filme.
Neste filme que Sydney Pollack dirigiu, tudo gira em torno de segredos a preservar, de informações que não podem circular.
A rigor, "A Firma" poderia ser sobre médicos, comunistas, traficantes. É dotado de uma imprecisão que ajuda, aliás, o tempo a passar.

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