São Paulo, sábado, 05 de novembro de 2011

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CRÍTICA

Em 'Ervas Daninhas', Alain Resnais trata do desejo humano

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Ervas Daninhas" (TC Cult, 19h55, 12 anos) causou até certa decepção nos fãs que haviam feito de "Medos Privados em Lugares Públicos", o filme anterior do diretor francês Alain Resnais, um pequeno porém persistente fenômeno de público e estima no cinema. Mas estas "Ervas" em questão, embora não respeitem muito o título nem a ideia original (seriam "ervas loucas", não daninhas), têm um encanto seguro.
Primeiro, porque Resnais trata diretamente disso, o desejo: essa coisa caótica, um tanto incontrolável mas também inalienável do homem (e da mulher: porém, no filme, como na vida muitas vezes, em momentos distintos).
No mais, Resnais o faz com humor. O que poderia tão bem ser tratado com gravidade e mão pesada surge aqui com a leveza de um voo livre.
Mas o fato de haver leveza e humor no filme não deve nos levar a pensar que a lei da gravidade tenha sido abolida na produção. Isso, o filme o demonstrará.


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