São Paulo, sábado, 05 de novembro de 2011 |
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CRÍTICA ROCK Empolgado, Pearl Jam reveza hits e canções obscuras THALES DE MENEZES DE SÃO PAULO Mesmo com vários hits desprezados, até que o primeiro show da turnê do Pearl Jam, anteontem, no Morumbi, não foi o desfile de obscuridades que muitos fãs temiam. Com pista cheia e alguns vazios nas arquibancadas, a banda americana entrou 30 minutos atrasada e logo de cara resgatou os anos 1990. O Pearl Jam toca empolgado, como se fizesse o seu derradeiro show. A abertura teve "Release", "Corduroy", "Why Go" e "Animal". Em sua imensa maioria na faixa entre 20 e 40 anos (ou seja, sem tanta garotada ou tiozões), o público urrou. A estranheza: o telão com imagens em preto e branco. Nova moda roqueira, já que Strokes e Kings of Leon também entraram nessa. Só no segundo bis as imagens passaram a ser coloridas. Depois de meia hora, Eddie Vedder pegou sua "cola" em português e elogiou os brasileiros, antes de incendiar a plateia com "Even Flow", primeiro momento de catarse. O show seguiu entre famosas, como "Daughter", e outras não tanto, como "Ole", do próximo disco. O Pearl Jam voltou para dois blocos de bis, cada um com cinco músicas. No primeiro, delírio com "Alive". No final, mais emoção com "Black" e "Rockin' in the Free World", cover de Neil Young. Duas horas bastaram para provar que Eddie Vedder é mesmo a grande voz do rock e que Mike McCready, apesar de seu visual bonachão, é um tremendo guitarrista. A banda voltaria ao Morumbi ontem. Toca amanhã no Rio, quarta em Curitiba e sexta em Porto Alegre. PEARL JAM AVALIAÇÃO ótimo Texto Anterior: White Lies mistura atmosfera dark e sucessos pop Próximo Texto: Foco: Belo Horizonte é primeira cidade a ver turnê de Chico Índice | Comunicar Erros |
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