São Paulo, sábado, 05 de novembro de 2011

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Coleção Folha traz 'Lili Marlene', de Rainer Werner Fassbinder

Filme de 1981 é obra-prima do diretor do Novo Cinema Alemão

DE SÃO PAULO

"Lili Marlene" (1981), uma das tantas obras-primas do alemão Rainer Werner Fassbinder, chega às bancas no dia 13, pela Coleção Folha Cine Europeu. Um livro, com informações sobre o diretor e sua obra, acompanha o DVD.
A importância de Fassbinder (1945-1982) para a história do cinema é reiterada por sua produtividade: ele dirigiu 44 trabalhos, entre longas, curtas e séries de TV.
Sua obra é maneirista, com referências ao teatro, cinema e literatura, e foi a matriz para o trabalho de vários outros diretores formalistas, de Francis Ford Coppola e, sobretudo, de David Lynch.
A intensidade que escoava em seus trabalhos como roteirista, ator e montador marcou seu papel no Novo Cinema Alemão.
Foi Fassbinder quem mais atacou a burguesia e radiografou o imaginário alemão abalado com o terror do nazismo na Segunda Guerra.
Também discutiu questões típicas da crise da modernidade, como na magistral série "Berlin Alexanderplatz", um grande choque diante do naturalismo comportado da linguagem televisiva.
"Lili Marlene" -inspirado na canção homônima, grande hino dos soldados alemães na Segunda Guerra- conta com Hanna Schygulla no papel da cantora alemã que se apaixona por um judeu, Robert (Giancarlo Giannini).
A família dele a rejeita, crendo-a colaboradora do nazismo.
Ela acaba se envolvendo com um nazista e se tornando um sucesso. A situação beira a loucura, bem no clima com o qual Fassbinder via o seu país nos anos 1960, quando ingressou no cinema.


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