São Paulo, domingo, 06 de março de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Coleção lança a mais bela criação de Puccini Ópera "La Bohème" narra o amor do poeta Rodolfo pela florista Mimì Volume, que chega às bancas no próximo domingo, integra série de títulos essenciais da música clássica DE SÃO PAULO Domingo que vem, 13/3, a Coleção Folha Grandes Óperas traz a mais bela criação de Puccini. Uma gravação de referência de "La Bohème" é o volume seis da coleção. Se o grande nome da ópera italiana no século 19 foi Giuseppe Verdi (1813-1901), não seria exagero ver em Giacomo Puccini (1858-1924) seu mais brilhante sucessor. Ele talvez tenha sido o último compositor de óperas realmente populares, com alguns títulos que jamais saíram do repertório desde a estreia, como "Tosca", "Madama Butterfly" e "Turandot". Nascido em Lucca, na Toscana, Puccini soube incorporar à sua música as inovações de Richard Wagner (1813-1883), sem, contudo, deixar de lado as melodias cativantes que sempre constituíram a melhor característica da escola italiana. Ambientada em Paris, por volta de 1830, "La Bohème" foi inspirada no livro "Scènes de La Vie de Bohème", de Henry Murger, mostrando episódios da vida boêmia no Quartier Latin, na capital francesa. Estreada em 1896, sob a batuta do mítico Arturo Toscanini (1867-1957), "La Bohème" conta a história do amor entre o poeta Rodolfo e a florista Mimì, que morre de tuberculose no final. Seu trecho mais célebre é "Che Gelida Manina" (que mãozinha gelada), ária de tenor do primeiro ato. A gravação da ópera que aparece na Coleção Folha é considerada de referência, não apenas pela habilidade com que o maestro britânico Thomas Beecham (1879-1961) maneja a fina teia orquestral pucciniana, mas sobretudo devido à qualidade superlativa do elenco. O par romântico central é encarnado por duas das mais belas vozes do século 20: o tenor sueco Jussi Björling (1911-1960), dono de um timbre encantador, e a soprano catalã Victoria de los Ángeles (1923-2005). A química entre eles proporciona momentos que não seria exagero qualificar de sublimes. Texto Anterior: Ferreira Gullar: A obra necessária Próximo Texto: Dança: Cinemas transmitem atuação do Bolshoi Índice | Comunicar Erros

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