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Do teatro às artes plásticas, festival reúne 15 atrações
Com início hoje, 12ª edição do Cultura Inglesa Festival tem ainda espetáculos de dança e exibição de curtas-metragens
Na área de teatro, evento terá autores raramente encenados no Brasil, como Alan Ayckbourn, da peça "Amigos Ausentes"
DA REPORTAGEM LOCAL
Orçada pela organização em
R$ 430 mil, a 12ª edição do Cultura Inglesa Festival apresenta
neste ano 15 atrações nas áreas
de teatro, dança, artes visuais e
curtas-metragens digitais. A
abertura ocorre hoje, para convidados, no Centro Brasileiro
Britânico (CBB), em Pinheiros,
com vernissage de três mostras
e exibição de três filmes.
O evento se propõe a incentivar artistas brasileiros em criações inspiradas em colegas britânicos, contemporâneos ou
não. Uma comissão escolhe
três projetos em cada área.
A instalação "Sobre a Pontualidade e Humor Britânicos,
a Lei Áurea Brasileira e a Política Internacional Hoje (Monumento Jean Charles)", de Deyson Gilbert, discute as duas culturas sob aspectos comportamentais, históricos e sociopolíticos.
Na colagem "riverrunreverseflash", Odires Mlászho extrai
a matéria-prima de cortes cirurgicamente aplicados sobre
as páginas de "Finnegans Wake", do irlandês James Joyce.
Letícia Ramos concebe a videoinstalação "Cronópios"
com experimentos do fotógrafo
inglês Edward Muybridge sobre a geração e a decomposição
do movimento.
Já o teatro pontua autores
raramente encenados aqui.
Nilton Bicudo dirige "Amigos
Ausentes", de Alan Ayckbourn,
em que um grupo de pessoas
vai consolar o amigo cuja noiva
acaba de morrer e se depara
com um sujeito muito feliz.
A Cia. do Ator Careca encena
"Algumas Vozes", texto do inglês Joe Penhall dirigido por
Mônica Granndo. Narra as dificuldades enfrentadas por um
jovem esquizofrênico após sair
de um sanatório.
O irlandês Tom Murphy escreveu a peça "Trilogia de Alice", dirigida por Carlos Gomes.
São três textos curtos que inserem momentos surreais e absurdos no cotidiano banal de
uma dona-de-casa.
O cinema digital destaca três
curtas-metragens. "Prós e Contras", dirigido por Pedro Struchi, narra uma aposta entre
amigos sobre vantagens e desvantagens de um relacionamento. Trata-se de adaptação
do conto "That Brute Simmons", de Arthur Morrison.
Outro conto, agora de H.G.
Wells, "The Man Who Could
Work Miracles", inspira ""Superpoderes", de Katia Kreutz,
sobre um rapaz que tem o dom
de usar a mente para feitos extraordinários.
"Eu e Crocodilos", de Marcela Arantes, é baseado no poema
"On Being Eaten By a Snake",
da escritora Susan Wicks. Mistura suspense e lirismo para falar sobre o medo de uma garota
ao sentir-se atraída por um rapaz. Na dança, foram selecionados "Beije Minha Alma", com a
Cia Fragmento de Dança; "Fragile", interpretado por Maurício de Oliveira, e "Cornélia
Boom", por Sheila Arêas.
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