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Convicto, ator diz "não" para trabalhos na TV
DA REPORTAGEM LOCAL
Trabalhar na televisão, por
enquanto, não está entre os
planos de Lee Thalor. Desde
que o ator despontou em "A Pedra do Reino" (2006) como
ator principal dos espetáculos
de Antunes Filho, convites não
faltaram. E, convicto, para todos ele disse "não".
A Globo chegou a convidá-lo
para trabalhar em minisséries
com salário bom e aluguel de
apartamento previsto em contrato. "Mas acho que estou traçando um caminho que é outro.
Existe coerência nos trabalhos
que estou realizando e os convites não se encaixam", diz.
Fora do CPT, Lee aceitou
apenas dois papéis, no cinema.
Atuou em "Estamos Juntos",
de Toni Venturi, e orgulha-se
por ter contracenado com Andréa Beltrão em "Salve Geral",
de Sérgio Rezende.
O ator também não é de muita conversa. Ele se define como
um sujeito reservado, que não
desenvolveu relações muito íntimas com integrantes do CPT.
"Tenho bons colegas aqui, mas
preservo aquele espaço como
um lugar de trabalho", diz.
Seu ganha-pão ainda é o dinheiro que recebe de bilheteria
das peças em que atua. Também "tira algum" dando aulas
de interpretação.
E não recebe absolutamente
nada para fazer os serviços administrativos do edifício onde
vive, no bairro de Campos Elíseos, em São Paulo. "Sou ator e
síndico", brinca. Veja mais fotos de Thalor no Cacilda Blog
de Teatro (http://cacilda.folha.blog.uol.com.br).
(GF)
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