São Paulo, quinta-feira, 06 de maio de 2010

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Convicto, ator diz "não" para trabalhos na TV

DA REPORTAGEM LOCAL

Trabalhar na televisão, por enquanto, não está entre os planos de Lee Thalor. Desde que o ator despontou em "A Pedra do Reino" (2006) como ator principal dos espetáculos de Antunes Filho, convites não faltaram. E, convicto, para todos ele disse "não".
A Globo chegou a convidá-lo para trabalhar em minisséries com salário bom e aluguel de apartamento previsto em contrato. "Mas acho que estou traçando um caminho que é outro. Existe coerência nos trabalhos que estou realizando e os convites não se encaixam", diz.
Fora do CPT, Lee aceitou apenas dois papéis, no cinema. Atuou em "Estamos Juntos", de Toni Venturi, e orgulha-se por ter contracenado com Andréa Beltrão em "Salve Geral", de Sérgio Rezende.
O ator também não é de muita conversa. Ele se define como um sujeito reservado, que não desenvolveu relações muito íntimas com integrantes do CPT. "Tenho bons colegas aqui, mas preservo aquele espaço como um lugar de trabalho", diz.
Seu ganha-pão ainda é o dinheiro que recebe de bilheteria das peças em que atua. Também "tira algum" dando aulas de interpretação.
E não recebe absolutamente nada para fazer os serviços administrativos do edifício onde vive, no bairro de Campos Elíseos, em São Paulo. "Sou ator e síndico", brinca. Veja mais fotos de Thalor no Cacilda Blog de Teatro (http://cacilda.folha.blog.uol.com.br). (GF)


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