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São Paulo, sexta-feira, 06 de junho de 2003

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Até guitarra, quem diria, volta a caber na banda

DA REDAÇÃO

"Hail to the Thief" nem chegou às lojas ainda e sua história já foi vastamente contada. Só nesta Folha o disco já apareceu em notas, colunas, fotos, capas. E volta aqui hoje.
A celebração noticiosa do pré-lançamento evidencia a importância que a banda do esquisito Thom Yorke galgou na cena pop desde que estreou nela no começo dos 90, quando fez um apenas ótimo CD de rock comum, com guitarras estridentes e vocal desesperado.
Em 1997, o Radiohead lançou a obra-prima "OK Computer" e desde então a banda caiu dentro de uma vala de experimentalismos e ruídos eletrônicos para andróide ver, fugindo das guitarras. E a legião de fãs cultuadores da banda só cresceu.
Desde "OK Computer" o pop fica ouriçado a cada vez que o grupo vai lançar um disco, na esperança de o rock "voltar" a ter destaque no som do Radiohead. E "Hail to the Thief", então, pode ser festejado como o CD que promoveu o retorno do rock ao Radiohead. Por causa da excelente "There There".
A música tem as esquisitices experimentais do Radiohead, mas também solo de guitarra. Dá até para desconfiar que a canção foi tocada por uma banda comum deste planeta, com guitarra, baixo e bateria. Se você pecaminosamente desconsiderar as 13 faixas restantes, "There There" -em que Thom Yorke canta: "O fato de você estar sentindo algo não significa que ele exista"- vale sozinha o preço do álbum. (LÚCIO RIBEIRO)


Hail to the Thief    
Artista: Radiohead
Lançamento: EMI
Quanto: R$ 33, em média



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