São Paulo, segunda-feira, 06 de junho de 2005

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A ficção de Woody Allen

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em "Melinda e Melinda", como o título dá a entender, existem duas Melindas, em situações diferentes, mas a coisa não dá muito resultado. Ela é melhor resolvida em "Igual a Tudo na Vida" (Telecine Premium, 21h), um filme também recente de Woody Allen.
Ali estão, a rigor, dois Woodys. O jovem, na pessoa de Jason Biggs, e o velho, o próprio Allen. É o sonho da maioria das pessoas: ser si mesmo, muito maduro, aconselhando a si mesmo, sempre jovem. Observando a possibilidade de se corrigir, de se aperfeiçoar cada vez mais.
Infelizmente, isso não acontece na vida, somente na ficção. E talvez seja forçoso reconhecer: Woody Allen não é, talvez, um bom cineasta, mas há alguns momentos em que é um bom ficcionista. É muito mais do que nada.

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