São Paulo, segunda-feira, 06 de junho de 2011

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CRÍTICA DRAMA

Em "Bastardos Inglórios", a fantasia restitui o peso do cinema

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Bastardos Inglórios" (TC Premium, 22h, 18 anos) não respeita a história: inventa uma morte para Hitler em Paris, no meio da Segunda Guerra. Mas é o caso de perguntar quando a história é respeitada. Ou ainda: se existe respeito possível a ela.
Filmes históricos são a visão de alguém, de um tempo, de uma nação, sobre outros. O respeito total, por mais que se busque, é impossível.
Ao mesmo tempo, a falsificação pode ser verdadeira. Todos sabemos, sempre se saberá, que Hitler não morreu num cineminha em Paris. Que importa?
Sua morte num cinema de bairro da cidade francesa, com as chamas tomando a tela e o rosto da bela mulher que ali aparece restitui ao cinema o peso de sua presença em nosso mundo.


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