São Paulo, domingo, 06 de julho de 2008

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Filmes

De Repente 30    Globo, 13h05; livre. (13 Going on 30). EUA, 2004, 98 min. Direção: Gary Winick. Com Jennifer Garner, Mark Ruffalo. Versão desidratada de "Carrie - A Estranha", em que Garner é a garota maltratada pelos colegas de escola no passado. Agora, aos 30, tornou-se uma poderosa editora de moda. Justiçada e bem acobertada, falta-lhe, contudo, o amor. O elenco é o destaque.

A Era do Gelo     Record, 21h30; livre. (Ice Age). EUA, 2002, 115 min. Direção: Chris Wedge. A história do grupo de animais que, na era do gelo, encontra um bebê e trata de procurar sua família é bem característica da animação, em seu lado careta: a família (público-alvo da produção) é seu centro e seu objetivo. É o desenho, aqui, que faz o filme. No mais, ninguém dirá que é inoportuno como diversão familiar.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban     SBT, 22h30; livre. (Harry Potter and the Prisoner of Azkaban). EUA, 2004, 141 min. Direção: Alfonso Cuarón. Com Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Julie Christie, Gary Oldman, Pam Ferris. Terceiro ano na escola de magia, e novamente Harry Potter, seus amigos e aliados terão pela frente as artes do mal e seus agentes, a começar pelo "serial killer" Sirius Black (Gary Oldman), que escapou da prisão para magos e está a fim de tirar o couro de nosso jovem herói. Como os títulos anteriores da série, talvez um pouco menos, um filme-evento que lida bem com dois fenômenos: o mundo da magia e o da escola.

Kill Bill: Volume I     Globo, 23h40; classificação indicativa não informada. (Kill Bill). EUA, 2003, 111 min. Direção: Quentin Tarantino. Com Uma Thurman, Lucy Liu, Vivica A. Fox, Daryl Hannah. Primeira parte da saga da Noiva (Thurman), que, após o massacre ocorrido no dia de seu casamento, busca vingar-se das responsáveis pelo fato, todas elas, aliás, subordinadas a Bill (Carradine). Como sempre em Tarantino, o talento é superior ao filme. Ao reciclar velhos temas (a vingança etc.), às vezes parece faltar-lhe a grandeza de um Sergio Leone. Mas resta uma diversão sempre bem apanhada. O "Volume 2", por sinal, é melhor.

História Real      Bandeirantes, 2h15; livre. (Straight Story). EUA,1999, 112 min. Direção: David Lynch. Com Richard Farnsworth, Sissy Spacek, Harry Dean Stanton. O que terá levado David Lynch, famoso por sua reflexão sobre a imagem, fazer este filme seco, claro, direto, sobre a aventura de um homem (Farnsworth) que atravessa quilômetros e quilômetros montado em um cortador de grama, a fim de encontrar o irmão, com quem se desentendera há anos? Talvez o simples fato de estarmos diante de uma história verdadeira -não no sentido de ter acontecido, mas de escapar às falsidades da indústria cultural.

Sete Anos no Tibet   Globo, 1h15; classificação indicativa não informada. (Seven Years in Tibet). EUA, 1997, 135 min. Direção: Jean-Jacques Annaud. Com Brad Pitt, David Thewlis, Mako. Alpinista austríaco e nazista dispõe-se a escalar um pico altíssimo por razões basicamente egoístas. Mas ele cai prisioneiro dos ingleses. Foge, mendiga e acaba como discípulo do Dalai Lama, para sua sorte e para nosso azar, pois enquanto o filme está no registro da aventura podemos agüentar, mesmo que penosamente; quando Brad Pitt vira um meditativo, vem a certeza de que todos os limites foram ultrapassados. Enfim, uma produção "A", de Annaud: global e descartável.

Céus Vermelhos    Globo, 3h35; 14 anos. (Red Skies). EUA, 2002, 76 min. Direção: Larry Carroll, Robert Lieberman. Com Shawn Christian, Vivian Wu, Kadeem Hardison, Roger Yuan. Vivian Wu faz a policial chinesa convocada pelo FBI para tentar desbaratar a gangue que, liderada por Roger Yuan, armou um fabuloso esquema para seqüestrar imigrantes chineses e colocá-los em trabalhos forçados. Um pouco de investigação e muito de artes marciais em policial feito para a TV a cabo. Inédito.

Guerra Submarina    SBT, 4h15; livre. (The Hunley). EUA, 1999. Direção: John Gray. Com Armand Assante, Donald Sutherland, Alex Jennings. A história do oficial (Assante) e dos marinheiros que topam entrar num submarino, controlá-lo, colocá-lo em condições de combate e, se possível, voltar vivos. Uma história a reter, se se levar em conta que o Hunley se pôs a navegar em 1864. Feito para TV. (IA)

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