São Paulo, segunda-feira, 06 de julho de 2009

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Funeral privado de Jackson será em "cemitério das estrelas"

1,6 mi se inscrevem para 17,5 mil ingressos da cerimônia pública, em Los Angeles

SÉRGIO DÁVILA
ENVIADO ESPECIAL A LOS ANGELES

O funeral privado que a família de Michael Jackson fará antes da cerimônia pública, que começa às 10h locais (16h de Brasília) de amanhã, será no Forest Lawn, em Hollywood Hills, segundo a polícia de Los Angeles. Apelidado de "cemitério das estrelas", é onde estão os túmulos de personalidades do entretenimento como Bette Davis, Lucille Ball e, mais recentemente, David Carradine.
Os Jackson não confirmaram se o corpo do músico será enterrado ali. Jermaine, um de seu oito irmãos, disse que lutaria para que fosse em Neverland, rancho a 200 km da cidade. As leis estaduais proíbem que isso aconteça, e a comunidade local deplora a ideia. Já a família do músico sonha em fazer dali uma "Graceland" jacksoniana, nos moldes da casa-museu de Elvis Presley.
Aos poucos, revelam-se detalhes do "show-funeral" público. Com 90 minutos de duração, terá as atrizes Jennifer Hudson, de "Dreamgirls", cantando, e Elizabeth Taylor, amiga de Jackson, lendo um texto, segundo a emissora CNN.
Mais de 1,6 milhão de pessoas se inscreveram para o sorteio dos 17 mil ingressos gratuitos que darão direito a assistir ao evento ao vivo no Staples Center, no centro de Los Angeles, ou por telão num teatro ao lado. Eram fãs do mundo inteiro, já que no sábado a organização recuou da exigência de que o inscrito morasse nos EUA.
O sorteio estava sendo realizado ao longo do dia de ontem, e os primeiros começaram a ser avisados por e-mail a partir das 11h. Segundo a agência de notícias EFE, ingressos já eram oferecidos por até US$ 10 mil no câmbio negro. O evento será transmitido para o mundo todo por um pool gratuito, e as principais emissoras dos EUA interromperão sua programação.
Ainda assim, a polícia estima que entre 700 mil e 1 milhão de fãs devam tentar chegar à região do estádio, que terá suas ruas em volta interrompidas. O custo para os cofres da cidade deve ficar entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões, e a prefeitura espera doações para ajudar a fechar a conta; Los Angeles tem um déficit de US$ 500 milhões.

Cinco médicos
A investigação não-criminal em torno da morte de Jackson, ocorrida no dia 25/6 aos 50 anos e em circunstâncias ainda não esclarecidas, centra-se em cinco médicos que teriam feito prescrição para remédios controlados em nome dele e em nomes falsos a pedido dele.
Na casa que Jackson alugava, em Los Angeles, foram achados frascos do sedativo injetável propofol, agente anestésico indicado para indução e manutenção de anestesia geral. A agência federal antidrogas dos EUA ajuda nas investigações.

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