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Funeral privado de Jackson
será em "cemitério das estrelas"
1,6 mi se inscrevem para 17,5 mil ingressos da cerimônia pública, em Los Angeles
SÉRGIO DÁVILA
ENVIADO ESPECIAL A LOS ANGELES
O funeral privado que a família de Michael Jackson fará antes da cerimônia pública, que
começa às 10h locais (16h de
Brasília) de amanhã, será no
Forest Lawn, em Hollywood
Hills, segundo a polícia de Los
Angeles. Apelidado de "cemitério das estrelas", é onde estão
os túmulos de personalidades
do entretenimento como Bette
Davis, Lucille Ball e, mais recentemente, David Carradine.
Os Jackson não confirmaram
se o corpo do músico será enterrado ali. Jermaine, um de
seu oito irmãos, disse que lutaria para que fosse em Neverland, rancho a 200 km da cidade. As leis estaduais proíbem
que isso aconteça, e a comunidade local deplora a ideia. Já a
família do músico sonha em fazer dali uma "Graceland" jacksoniana, nos moldes da casa-museu de Elvis Presley.
Aos poucos, revelam-se detalhes do "show-funeral" público.
Com 90 minutos de duração,
terá as atrizes Jennifer Hudson, de "Dreamgirls", cantando, e Elizabeth Taylor, amiga de
Jackson, lendo um texto, segundo a emissora CNN.
Mais de 1,6 milhão de pessoas
se inscreveram para o sorteio
dos 17 mil ingressos gratuitos
que darão direito a assistir ao
evento ao vivo no Staples Center, no centro de Los Angeles,
ou por telão num teatro ao lado.
Eram fãs do mundo inteiro, já
que no sábado a organização
recuou da exigência de que o
inscrito morasse nos EUA.
O sorteio estava sendo realizado ao longo do dia de ontem,
e os primeiros começaram a ser
avisados por e-mail a partir das
11h. Segundo a agência de notícias EFE, ingressos já eram oferecidos por até US$ 10 mil no
câmbio negro. O evento será
transmitido para o mundo todo
por um pool gratuito, e as principais emissoras dos EUA interromperão sua programação.
Ainda assim, a polícia estima
que entre 700 mil e 1 milhão de
fãs devam tentar chegar à região do estádio, que terá suas
ruas em volta interrompidas. O
custo para os cofres da cidade
deve ficar entre US$ 1 milhão e
US$ 2 milhões, e a prefeitura
espera doações para ajudar a
fechar a conta; Los Angeles tem
um déficit de US$ 500 milhões.
Cinco médicos
A investigação não-criminal
em torno da morte de Jackson,
ocorrida no dia 25/6 aos 50
anos e em circunstâncias ainda
não esclarecidas, centra-se em
cinco médicos que teriam feito
prescrição para remédios controlados em nome dele e em
nomes falsos a pedido dele.
Na casa que Jackson alugava,
em Los Angeles, foram achados
frascos do sedativo injetável
propofol, agente anestésico indicado para indução e manutenção de anestesia geral. A
agência federal antidrogas dos
EUA ajuda nas investigações.
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