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INDEPENDÊNCIA
Curadorias em parceria são tendência
DO ENVIADO AO RIO
"Além dos Preconceitos",
uma das 12 mostras que o Paço
inaugura hoje, faz parte de um
conceito de curadoria que cada
vez mais conquista espaço como modelo alternativo para a
produção de exposições.
A curadoria independente
funciona como parceria entre
curadores "free-lancers" e instituições. O Independent Curators International, instituição
produtora da exposição, trabalha desde 1975 convidando curadores para executar projetos.
"Quando me chamaram, me
disseram que podia fazer a
mostra que quisesse", diz Milena Kalinovska. "Os curadores
fazem tudo com a maior liberdade", completa Judith Richards, diretora do ICI.
Uma outra experiência em
curadoria independente, esta
radical, acontece a partir de 10
de setembro. A Bienal de Tirana abre as portas na capital albanesa propondo a interação
entre 34 curadores independentes (nomes que vão do crítico Hans Ulrich Obrist ao fotógrafo Oliviero Toscani) e a Galeria Nacional da Albânia, que
abriga e patrocina a mostra.
Entre os curadores, o alemão
Jens Hoffman conta o que espera da experiência: "Devido
ao baixo orçamento e à situação da Albânia, teremos que repensar totalmente nossa experiência em fazer exposições".
Entre os artistas que irão a Tirana, estão os brasileiros Laura
Lima, convidada por Hoffmann, e Marepe, indicação do
italiano Francesco Bonami. Todo o trabalho da bienal está
sendo feito com um orçamento
de US$ 30 mil. "Provavelmente
é o que a Bienal de Veneza gasta com pesquisa e viagens preliminares", compara Hoffmann.
(RM)
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