São Paulo, terça-feira, 06 de outubro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Longa brasileiro faz devida menção a Orson Welles

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Pode parecer estranho, mas houve um tempo em que os distribuidores respeitavam os títulos nacionais dos filmes. "Rio Bravo", de Howard Hawks, virou "Onde Começa o Inferno" porque antes "Rio Grande", de John Ford, recebeu no Brasil o título de "Rio Bravo".
"A Fúria", de Brian de Palma, embora feito nos anos 70, nunca perdeu esse "A" inicial para não se confundir com "Fúria", que Fritz Lang fez 40 anos antes. Hoje em dia vai como vai, e o HBO Plus exibe um obscuro "A Fúria" (19h15; classificação não informada), de 2007.
Mais honesto, o brasileiro Guilherme de Almeida Prado deu o nome de "A Dama do Cine Shanghai" (Canal Brasil, 0h30; 14 anos) a seu filme. Faz a referência devida a Orson Welles e a seu "A Dama de Shanghai", mas não cultiva confusões. É muito representativo do cinema urbano brasileiro da década de 80.


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