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TELEVISÃO
Crítica
Longa brasileiro faz devida menção a Orson Welles
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Pode parecer estranho, mas
houve um tempo em que os distribuidores respeitavam os títulos nacionais dos filmes. "Rio
Bravo", de Howard Hawks, virou "Onde Começa o Inferno"
porque antes "Rio Grande", de
John Ford, recebeu no Brasil o
título de "Rio Bravo".
"A Fúria", de Brian de Palma,
embora feito nos anos 70, nunca perdeu esse "A" inicial para
não se confundir com "Fúria",
que Fritz Lang fez 40 anos antes. Hoje em dia vai como vai, e
o HBO Plus exibe um obscuro
"A Fúria" (19h15; classificação
não informada), de 2007.
Mais honesto, o brasileiro
Guilherme de Almeida Prado
deu o nome de "A Dama do Cine Shanghai" (Canal Brasil,
0h30; 14 anos) a seu filme. Faz
a referência devida a Orson
Welles e a seu "A Dama de
Shanghai", mas não cultiva
confusões. É muito representativo do cinema urbano brasileiro da década de 80.
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