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CRÍTICA
Já na estréia, o aviso: aqui não é "M*A*S*H"
DA REPORTAGEM LOCAL
Começa com um casal
procurando o melhor lugar
da casa e a melhor posição
de encaixe para uma última
transa antes de partir. A partir da cena dos dois, outros
soldados vão se despedindo
aos poucos enquanto são
apresentados pelo nome e
apelido ao telespectador.
Formarão o esquadrão-base da série "Over There",
cujos membros, pelos próximos episódios, desenvolverão suas histórias, se envolverão, brigarão entre si, cometerão atrocidades, (alguns) se machucarão, (pelo
menos um) morrerá etc.
Há o que briga com a namorada (e depois será traído), o negro musical, o jovem ingênuo, o sargento gritão. Têm apelidos como
"Angel", "Smoke", "Mrs. B"
e... "Sargento Grito".
Pelas primeiras cenas e já
no primeiro combate de que
participam, que eclode enquanto vigiam insurgentes
que tomaram uma mesquita, mas ainda discutem a
rendição, o aviso: isso aqui
não será "Guerra, Sombra e
Água Fresca" (que estreou
em 1965) nem mesmo o
mais politizado "M*A*S*H"
(versão para TV de 1972).
É sério, tem sangue e cenas
gráficas, como a do soldado
iraquiano que é atingido por
um tipo de bazuca, perde a
metade de cima do corpo,
mas do tronco para baixo
continua dando alguns passos. É sério e bom. (SD)
Over There
Produção: Steven Bochco
Quando: hoje, excepcionalmente às 21h, no Telecine Premium
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