São Paulo, domingo, 06 de novembro de 2005

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CRÍTICA

Já na estréia, o aviso: aqui não é "M*A*S*H"

DA REPORTAGEM LOCAL

Começa com um casal procurando o melhor lugar da casa e a melhor posição de encaixe para uma última transa antes de partir. A partir da cena dos dois, outros soldados vão se despedindo aos poucos enquanto são apresentados pelo nome e apelido ao telespectador.
Formarão o esquadrão-base da série "Over There", cujos membros, pelos próximos episódios, desenvolverão suas histórias, se envolverão, brigarão entre si, cometerão atrocidades, (alguns) se machucarão, (pelo menos um) morrerá etc.
Há o que briga com a namorada (e depois será traído), o negro musical, o jovem ingênuo, o sargento gritão. Têm apelidos como "Angel", "Smoke", "Mrs. B" e... "Sargento Grito".
Pelas primeiras cenas e já no primeiro combate de que participam, que eclode enquanto vigiam insurgentes que tomaram uma mesquita, mas ainda discutem a rendição, o aviso: isso aqui não será "Guerra, Sombra e Água Fresca" (que estreou em 1965) nem mesmo o mais politizado "M*A*S*H" (versão para TV de 1972).
É sério, tem sangue e cenas gráficas, como a do soldado iraquiano que é atingido por um tipo de bazuca, perde a metade de cima do corpo, mas do tronco para baixo continua dando alguns passos. É sério e bom. (SD)


Over There
    Produção: Steven Bochco
Quando: hoje, excepcionalmente às 21h, no Telecine Premium


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