São Paulo, sexta-feira, 07 de janeiro de 2005 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MÔNICA BERGAMO
No comando da Moviecom, José Passos Neto dirige 69 salas de cinema no país e agora decidiu estrear no mercado paulistano; recentemente, inaugurou um multiplex de oito salas na Penha, onde inicia, no sábado, a 1ª Mostra de Cinema Iraniano VIDA DURA 1 A Prefeitura de São Paulo tentava ontem renegociar suas dívidas com a Petrobras. Só a Secretaria das Subprefeituras precisa, em janeiro, providenciar R$ 1,5 milhão para pagar a empresa. Outro problema: o contrato de aluguel de carros da pasta não foi renovado. "Estamos a pé, sem carros, sem motoristas e sem combustível", diz o secretário Walter Feldman. De acordo com ele, só um carro, que é da própria prefeitura, foi encontrado na garagem. VIDA DURA 2 E o calote da prefeitura acabou atingindo até a ONG que publica a revista "Viração", feita por jovens da periferia e da Febem e apoiada pela Unesco e pelo Unicef. A administração de Marta Suplicy fez contrato para assinar mais de mil revistas por um ano. Elas começaram a ser entregues em escolas em agosto. O pagamento, de R$ 46 mil, sairia em outubro. Foi adiado para 23 de dezembro e depois para 30 de dezembro. Até agora, nada. A ONG já acumula dívidas com gráficas, editores e fotógrafos. VIDA DURA 3 Anda difícil também a vida do ator Paulo Autran. A editora Cosac & Naify está fazendo um livro de memórias com fotografias da carreira dele. Mas não tem tido sucesso na obtenção de patrocínio para a obra. Autran estava chateado porque telefonava para a editora, telefonava -e nem sequer era atendido nos últimos tempos. A Cosac diz que vai tentar publicar o livro em março. VIDA DURA 4 Bibi Ferreira também não está conseguindo patrocínio -cerca de R$ 350 mil- para estrear em São Paulo a peça "Bibi in Concert 3", que fez sucesso recentemente no Rio. VIDA DURA 5 Nem para Juca de Oliveira a vida anda fácil. O advogado Sérgio Dantino, que se associou a ele para levar aos palcos a peça "A Babá" em 2004, revela que a temporada foi suspensa antes do tempo porque eles não conseguiram arrecadar R$ 300 mil em patrocínio para manter o espetáculo em cartaz até agora. "O cinema ainda deu sorte, mas para o teatro a situação anda muito difícil", diz ele. LINHA DIRETA A empresária Ilda Martini de Barros, 70, mãe da arquiteta Bya Barros, entrou em 2005 bem acompanhada. Ela se casou, em dezembro, com um empresário inglês, Phillip Harber, que tem a mesma idade. O inusitado: os dois se conheceram pela internet e namoraram virtualmente durante um ano. TRAILER O presidente Lula vai ter que esperar mais um pouco para ver "Entreatos", de João Moreira Salles, e "Peões", de Eduardo Coutinho. Os filmes seriam exibidos para o presidente em dezembro, mas a reforma do Alvorada atingiu também o cineminha. "Tem muito cano enferrujado lá", diz Antonio Grassi, da Funarte, responsável pela programação. O cineminha vai mudar temporariamente para a Granja do Torto. LEGENDA Liberado para dez anos e com a tarefa hercúlea de competir com os blockbusters estrangeiros que estrearam em janeiro, o filme "Meu Tio Matou um Cara", de Jorge Furtado, teve que vencer um obstáculo inesperado em Florianópolis (SC): um funcionário da única sala de cinema que exibia a fita na cidade errou e colocou no cartaz que o filme era proibido para 18 anos -e ainda por cima era dublado. A garotada acabou indo ver os blockbusters. FEIJOADA A atriz Sarah Jessica Parker, estrela da série "Sex in the City", comemorou o aniversário do marido, o ator Matthew Broderick, no restaurante Casa, em Nova York. O lugar, especializado em comida brasileira, é do empresário Fábio Storrer. bergamo@folhasp.com.br COM JOÃO LUIZ VIEIRA, DANIEL BERGAMASCO E MARIA FERNANDA ERDELYI
CURTO-CIRCUITO |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |