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Bebida
Adega argentina traz ao Brasil tintos atraentes
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Pode-se dizer que os enólogos Hector e Pablo Durigutti têm certa experiência
na vitivinicultura argentina.
Hector atuou em adegas
como Banfi, Rutini e Altos
Las Hormigas, onde trabalhou com o italiano Alberto
Antonini, ex-Antinori, com
quem assina hoje os vinhos
da Renacer, outra cantina
de ponta da Província de
Mendoza. Pablo passou
por firmas como Chandon
e Catena.
Cerca de seis anos atrás, os
irmãos se uniram na Durigutti Winemakers, lançando
seus próprios vinhos, uma
coleção de tintos atraentes,
encorpados, que primam pela fruta, sustentada por uma
estrutura marcante em boca.
Na ala básica do primeiro
desembarque da casa no
Brasil estão os Clásico, dois
2005: o Bonarda, tânico, mas
com frutas vermelhas bem-combinadas com leves toques torrados (87/100, R$
32), e o Malbec, combinando
um frutado/floral intenso,
com um verniz de especiaria
(88/100, R$ 44).
A seguir, vem outro malbec, o Reserva 2005, um rubro robusto, com ameixas
muito maduras e pinceladas
de cedro dominando o paladar, amplo e persistente
(90/100, R$ 85).
No topo da pirâmide, o Família Durigutti 2003, um belíssimo exemplar, rico, com
boa textura envolvendo o sabor longo e complexo que
une fruta intensa com traços
tostados e de baunilha (92/
100, R$ 150, todos à venda na
Grand Cru tel. 0/xx/11/
3062-6388).
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