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TELEVISÃO
Crítica
Eastwood fez "A Troca" para Angelina Jolie brilhar
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Um filme de Clint Eastwood
sempre está acima da média,
mas não consigo ver em "A
Troca" (TC Premium, 22h; 16
anos) as características que o
tornam um diretor particular.
Não estão lá as lições do passado para o presente, nem seu
gosto por se aproximar dos autores do passado ("Invictus",
por exemplo, evoca John Ford
em muitos aspectos).
Existe, sim, sua paixão pelos
atores. Este é um filme feito
para Angelina Jolie, no papel
da mãe de um garoto que desaparece. E que resiste quando,
tempos depois, a polícia tenta
convencê-la de que achou o
menino. A dúvida fica (mas a
hipótese do sumiço e posterior
reaparecimento de alguém
vem ao menos de "O Retorno
de Martin Guerre", de 1982).
No entanto, quando Clint filma, algo resta: a imagem da
moça trabalhando de patins é
bem 1930. E bem 2010 também: a produtividade manda.
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