São Paulo, domingo, 07 de fevereiro de 2010

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"Teve o estímulo da artista e do seu "staff" de marketing"

DA REPORTAGEM LOCAL

Surgiu num jantar entre o presidente da Estrela, a fabricante de brinquedos, e a artista Sônia Menna Barreto a ideia de lançar um jogo que simulasse as vendas no mercado de arte.
"A gente queria mostrar que a negociação, o leilão das obras, não é uma coisa tão assustadora assim", conta Aires Fernandes, diretor de marketing da marca. "O Brasil começa a ter corpo nesse negócio, e a gente percebeu que isso poderia ser interessante para um jogo."
E esse não é o primeiro deles. A mesma marca havia lançado nos anos 80 outro jogo, chamado Leilão de Arte, um pouco mais complexo do que o lançamento atual, com obras conhecidas de artistas consagrados.
Mercado de Arte, o novo jogo, simplifica os mecanismos e usa só obras de Menna Barreto. "Teve o estímulo da artista e do seu "staff" de marketing", diz Fernandes. "Ela tem uma obra vasta, que poderia compor as ferramentas do jogo."

"Briefing"
Menna Barreto, aliás, está acostumada com essa mistura de arte e marketing. "Faço obras mais voltadas para empresas", conta a artista. "A empresa me passa um "briefing" da sua história e eu faço a obra."
Mas, no circuito mais artístico, fora das tentativas de "agregar valor", Menna Barreto é quase desconhecida. Nenhum dos galeristas, curadores ou artistas que disputaram a partida do jogo sabia quem era.
Embora não tenham ainda números de como vão as vendas de Mercado de Arte, ninguém da Estrela parece se preocupar muito com questões artísticas. "Desejamos que crianças, adultos de várias faixas etárias e graus de conhecimento sejam nivelados pela sorte", diz Fernandes. "A pretensão do jogo é gerar momentos de entretenimento."
(SM)


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