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São Paulo, sexta-feira, 07 de março de 2003

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"O conceito de diva caducou", diz Zeta-Jones

TETÉ RIBEIRO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A atriz Catherine Zeta-Jones, 33, que fez musicais em Londres desde a adolescência, abre o filme "Chicago" cantando e dançando "All That Jazz". A música fez tanto sucesso que virou o título da cine-biografia do criador da peça "Chicago", o dramaturgo Bob Fosse (1927-1987).
Foi ensaiando essa música que Zeta-Jones se preparou para encarnar a cantora de cabaré Velma Kelly no filme de Rob Marshall, papel que lhe garantiu indicação ao Oscar de atriz coadjuvante -apenas um dos 13 a que o filme concorre, incluindo os de melhor filme, direção e atriz para Renée Zellwegger.
"É naquele número que Velma mostra quem ela é, do que é capaz. Então me dediquei a cantar e dançar a música sem parar, na frente do espelho", diz. "Acabei incorporando um quê de Velma Kelly no dia-a-dia, brincava de ser a personagem nas horas vagas. No começo, meu marido se divertia, mas, no final, ele não aguentava mais (risos)", conta, se referindo ao ator e produtor Michael Douglas, com quem tem um filho, Dylan, e de quem está esperando um segundo, que deve nascer até o meio do ano.
A atriz, a única entre os protagonistas que não foi premiada com um Globo de Ouro -Zellwegger levou o prêmio de melhor atriz de comédia e musical-, disse que ficou muito feliz pelos colegas. "Sei que tenho fama de diva, de difícil, mas isso é uma injustiça. Sempre fico amiga das minhas companheiras de trabalho."
"Hollywood não tem mais divas como antigamente", argumenta Zeta-Jones. "É muito caro ficar esperando duas horas, pagando centenas de profissionais que trabalham por hora, até uma atriz decidir aparecer no set. Esse conceito caducou", diz ela, categórica.


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