São Paulo, sábado, 07 de abril de 2007

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Poeta Antonio Cicero estréia hoje coluna aos sábados

Autor, reconhecido também como letrista e ensaísta, vê desafio na prosa jornalística e diz que pretende tratar de "temas complexos sem simplificá-los"

DA REPORTAGEM LOCAL

O poeta Antonio Cicero estréia hoje como colunista da Ilustrada. Ele escreverá quinzenalmente, aos sábados, na contracapa do caderno, alternando com Drauzio Varella.
Carioca, nascido em 1945, Cicero diz que não pretende fazer da poesia "o eixo" de sua coluna. "Há muitas coisas que me mobilizam, mas sobre as quais não falo no meu trabalho. O interessante do [trabalho em] jornal é a possibilidade de falar delas", afirma o poeta.
Habituado à produção de ensaios, Cicero diz que terá o "desafio" de "tratar de assuntos complexos sem simplificá-los", mantendo-se, no entanto, atento à necessidade de clareza da "prosa do jornal, destinada a um público mais amplo".
"Será uma experiência para mim e acho que também para a Folha. Acho interessante a disposição do jornal para isso e para abrir espaço a opiniões diferentes", diz o colunista.
Irmão da cantora Marina Lima, teve diversos poemas musicados por ela. É autor de letras conhecidas também em gravações de Lulu Santos ("O Último Romântico") e Caetano Veloso ("Bobagens, Meu Filho, Bobagens"), entre outros.
Cicero publicou os livros de poesia "Guardar", vencedor do Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira (97), e "A Cidade e os Livros" (2002), ambos pela Record. É também autor dos ensaios "O Mundo desde o Fim" (Francisco Alves, 95) e "Finalidades sem Fim - Ensaios sobre Poesia e Arte" (Companhia das Letras, 2005), entre outros.


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