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Poeta Antonio Cicero estréia hoje coluna aos sábados
Autor, reconhecido também como letrista e ensaísta, vê desafio na prosa jornalística e diz que pretende tratar de "temas complexos sem simplificá-los"
DA REPORTAGEM LOCAL
O poeta Antonio Cicero estréia hoje como colunista da
Ilustrada. Ele escreverá quinzenalmente, aos sábados, na
contracapa do caderno, alternando com Drauzio Varella.
Carioca, nascido em 1945, Cicero diz que não pretende fazer
da poesia "o eixo" de sua coluna. "Há muitas coisas que me
mobilizam, mas sobre as quais
não falo no meu trabalho. O interessante do [trabalho em]
jornal é a possibilidade de falar
delas", afirma o poeta.
Habituado à produção de ensaios, Cicero diz que terá o "desafio" de "tratar de assuntos
complexos sem simplificá-los",
mantendo-se, no entanto,
atento à necessidade de clareza
da "prosa do jornal, destinada a
um público mais amplo".
"Será uma experiência para
mim e acho que também para a
Folha. Acho interessante a disposição do jornal para isso e para abrir espaço a opiniões diferentes", diz o colunista.
Irmão da cantora Marina Lima, teve diversos poemas musicados por ela. É autor de letras conhecidas também em
gravações de Lulu Santos ("O
Último Romântico") e Caetano
Veloso ("Bobagens, Meu Filho,
Bobagens"), entre outros.
Cicero publicou os livros de
poesia "Guardar", vencedor do
Prêmio Nestlé de Literatura
Brasileira (97), e "A Cidade e os
Livros" (2002), ambos pela Record. É também autor dos ensaios "O Mundo desde o Fim"
(Francisco Alves, 95) e "Finalidades sem Fim - Ensaios sobre
Poesia e Arte" (Companhia das
Letras, 2005), entre outros.
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