São Paulo, terça-feira, 07 de maio de 2002

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Arte sacra é subaproveitada

DA REPORTAGEM LOCAL

Na esfera da responsabilidade direta ou indireta do Estado, o Museu de Arte Sacra, com acervo de 4.000 peças, é inexplicavelmente um dos espaços de história mais subaproveitados da cidade de São Paulo.
Há o glamour da construção da avenida Tiradentes, erguida em 1774 pelo frei Antônio de Sant'Anna Galvão, recentemente beatificado pela igreja. Para que sua visitação se saturasse seriam precisos 150 visitantes simultâneos. Mas eles não passam de 450 por semana.
Na área dos museus municipais, estão fechados à visitação o Sítio da Ressaca, no Jabaquara, e a Capela do Morumbi. A Casa do Sertanista, no Caxingui, está emprestada ao Museu do Folclore, provisoriamente desalojado da Oca, no parque Ibirapuera.
Mas, além da breve reabertura dessas casas históricas, a idéia, diz Leila Regina Diêgoli, responsável pelos museus municipais, é abrir na zona norte um espaço que contará a história da alimentação na vida dos paulistanos.
Digamos, no entanto, que o conteúdo não é um atrativo suficiente, capaz de garantir sucesso de público, na equação de Júlio Neves, presidente do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
É preciso também investir na montagem e organização -cenários, monitoria, computadores e audiovisuais- e também, maciçamente, na divulgação dos eventos dos espaços.
(JBN)


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