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Arte sacra é subaproveitada
DA REPORTAGEM LOCAL
Na esfera da responsabilidade
direta ou indireta do Estado, o
Museu de Arte Sacra, com acervo
de 4.000 peças, é inexplicavelmente um dos espaços de história
mais subaproveitados da cidade
de São Paulo.
Há o glamour da construção da
avenida Tiradentes, erguida em
1774 pelo frei Antônio de Sant'Anna Galvão, recentemente
beatificado pela igreja. Para que
sua visitação se saturasse seriam
precisos 150 visitantes simultâneos. Mas eles não passam de 450
por semana.
Na área dos museus municipais,
estão fechados à visitação o Sítio
da Ressaca, no Jabaquara, e a Capela do Morumbi. A Casa do Sertanista, no Caxingui, está emprestada ao Museu do Folclore, provisoriamente desalojado da Oca, no
parque Ibirapuera.
Mas, além da breve reabertura
dessas casas históricas, a idéia, diz
Leila Regina Diêgoli, responsável
pelos museus municipais, é abrir
na zona norte um espaço que contará a história da alimentação na
vida dos paulistanos.
Digamos, no entanto, que o
conteúdo não é um atrativo suficiente, capaz de garantir sucesso
de público, na equação de Júlio
Neves, presidente do Museu de
Arte de São Paulo (Masp).
É preciso também investir na
montagem e organização -cenários, monitoria, computadores e
audiovisuais- e também, maciçamente, na divulgação dos eventos dos espaços.
(JBN)
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