São Paulo, sábado, 07 de maio de 2005

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FILMES E TV PAGA

TV ABERTA

"Gilda" expõe clássico triângulo amoroso do cinema

Se Eu Fosse Minha Mãe
SBT, 14h15.
  
(Freaky Friday). EUA,1994. Direção: Melanie Mayron. Com Shelley Long, Gabi Hoffman. Mãe e filha que julgam, ambas, que a vida da outra é um paraíso, um belo dia trocam de pele.

Armadilha na Torre
Globo, 16h23.
 
(Trapped). EUA, 2001, 95 min. Direção: Deran Sarafian. Com Parker Stevenson. Na festa de reinauguração de um cassino, um incêndio se espalha rapidamente sem que nenhum alarme funcione.

Mamãe Saiu com um Vampiro
SBT, 16h.
 
(Mom's Got a Date with a Vampire). EUA, 2000. Direção: Steve Boyum. Com Carolina Rhea. Para poder ter um pouco de vida social, filhos adolescentes de mulher divorciada e rígida arranjam encontro para ela, pelos classificados de um jornal, com um estranho.

Fora da Lei
Globo, 23h10.
 
(Outside the Law). EUA, 2001, 90 min. Direção: Jorge Montesi. Com Cynthia Rothrock. Rothrock é uma especialista em artes marciais que precisa sair da Colômbia e acaba se instalando na Flórida, onde tem que liquidar alguns traficantes. Inédito.

A Máscara do Zorro
Record, 22h30.
  
(The Mask of Zorro). EUA, 1998, 136 min. Direção: Martin Campbell. Com Antonio Banderas. Após fugir da prisão, um já envelhecido dom Diego prepara um sucessor, na pessoa de Antonio Banderas, mantendo viva a dinastia Zorro.

Os Suspeitos
SBT, 23h30.
   
(The Usual Suspects). EUA, 1995, 105 min. Direção: Bryan Singer. Com Kevin Spacey. A pergunta é velha: quem é o culpado? Somos convidados a descobrir, num grupo de suspeitos, quem seria o cérebro das operações criminosas. O filme ganhou dois Oscars em 1995.

Desafio sem Limites
SBT, 1h50.
 
(Good Luck). EUA, 1997, 95 min. Direção: Richard Labrie. Com Vincent D"Onofrio. Ex-jogador de futebol americano fica cego depois de acidente, e um deficiente físico, a horas tantas, o convence a participar de uma regata.

Prazer Selvagem
Bandeirantes, 2h.
 
(Depraved). EUA, 1996, 99 min. Direção: Rogelio A. Lobato. Com Seidy Lopez. O título original ("Depravada") dá conta das intenções do filme, que gira em torno de garota que só se excita sexualmente em situações de perigo.

Gilda
Globo, 2h50.
    
(Gilda). EUA,1946, 120 min. Direção: Charles Vidor. Com Rita Hayworth, Glenn Ford. Após salvar a vida de um ricaço, Glenn Ford é contratado por ele. Em sua casa encontrará Gilda, seu antigo amor. Um dos mais clássicos triângulos amorosos da história e um dos mais eróticos também. O filme que marcou para sempre Rita Hayworth. P&B.

Coragem de Mãe
SBT, 3h30.
  
(A Mother's Courage - The Mary Thomas Story). EUA,1989, 100 min. Direção: John Patterson. Com Alfre Woodard. Mãe negra que educa sozinha os nove filhos, busca dar-lhes condições de vida dignas e, sobretudo, mantê-los fora do alcance das gangues. Só para São Paulo.

O Projeto Jennie
SBT, 5h.
 
(The Jennie Project). EUA, 2001, 90 min. Direção: Gary Nadeua. Com Alex D. Linz. Cientista traz da África uma chimpanzé ameaçada extinção. A família do homem torce o nariz. Depois, a macaca se mostrará irresistível. (IA)

CINEMA

Especial analisa obra de Babenco

MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Assistir ao episódio de "O Mundo do Cinema Brasileiro" sobre Hector Babenco é curioso. Um velho chauvinismo nacional se adiantaria rapidamente em dizer que há muita argentinidade no cineasta, nascido em 1946, em Buenos Aires. Seu sotaque o aponta.
Se é verdade que seu filme mais autobiográfico, "Coração Iluminado (1996)", se passa em seu país natal, a aparentemente pequena obra do diretor -oito longas em 30 anos de carreira- consegue ir muito mais longe que uma boba rixa latino-americana.
Babenco é, sem dúvida, um dos profissionais de cinema mais internacionais do Brasil. Mas é também um dos poucos que conseguiram, sob aplausos de público e crítica, mexer em delicados temas brasileiros com engenho e arte.
Desde "Lúcio Flávio - O Passageiro da Agonia" (1977) até "Carandiru" (2003), passando por "Pixote - A Lei do Mais Fraco" (1981), o cineasta contribuiu fortemente para cristalizar na produção nacional uma dramaturgia de questões sociais que sabia deixar o panfleto em segundo plano.
"O Mundo do Cinema Brasileiro" dá voz ao cineasta, que se considera "a pior pessoa para falar de seu próprio trabalho". Diante das câmeras, o cineasta mostra absoluta simplicidade em relação ao que faz, embora isso não o impeça de se revoltar com as políticas de incentivo ao cinema nacional.
Em seus curtos 30 minutos, o programa da Rede SescSenac é um convite ao pensamento de um dos melhores artistas nacionais. Falta mais debate sobre a obra, já que há poucas opiniões e há um certo caráter motivador, mas, se você ainda acha que Babenco é o Meligeni do cinema ou vice-versa, pode se surpreender.


O Mundo do Cinema Brasileiro - Hector Babenco
Quando: hoje, às 22h30, na Rede SescSenac



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