|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FILMES E TV PAGA
TV ABERTA
"Gilda" expõe clássico triângulo amoroso do cinema
Se Eu Fosse Minha Mãe
SBT, 14h15.
(Freaky Friday). EUA,1994. Direção:
Melanie Mayron. Com Shelley Long, Gabi
Hoffman. Mãe e filha que julgam, ambas,
que a vida da outra é um paraíso, um
belo dia trocam de pele.
Armadilha na Torre
Globo, 16h23.
(Trapped). EUA, 2001, 95 min. Direção:
Deran Sarafian. Com Parker Stevenson.
Na festa de reinauguração de um
cassino, um incêndio se espalha
rapidamente sem que nenhum alarme
funcione.
Mamãe Saiu com um Vampiro
SBT, 16h.
(Mom's Got a Date with a Vampire). EUA,
2000. Direção: Steve Boyum. Com
Carolina Rhea. Para poder ter um pouco
de vida social, filhos adolescentes de
mulher divorciada e rígida arranjam
encontro para ela, pelos classificados de
um jornal, com um estranho.
Fora da Lei
Globo, 23h10.
(Outside the Law). EUA, 2001, 90 min.
Direção: Jorge Montesi. Com Cynthia
Rothrock. Rothrock é uma especialista
em artes marciais que precisa sair da
Colômbia e acaba se instalando na
Flórida, onde tem que liquidar alguns
traficantes. Inédito.
A Máscara do Zorro
Record, 22h30.
(The Mask of Zorro). EUA, 1998, 136 min.
Direção: Martin Campbell. Com Antonio
Banderas. Após fugir da prisão, um já
envelhecido dom Diego prepara um
sucessor, na pessoa de Antonio
Banderas, mantendo viva a dinastia
Zorro.
Os Suspeitos
SBT, 23h30.
(The Usual Suspects). EUA, 1995, 105
min. Direção: Bryan Singer. Com Kevin
Spacey. A pergunta é velha: quem é o
culpado? Somos convidados a descobrir,
num grupo de suspeitos, quem seria o
cérebro das operações criminosas. O
filme ganhou dois Oscars em 1995.
Desafio sem Limites
SBT, 1h50.
(Good Luck). EUA, 1997, 95 min. Direção:
Richard Labrie. Com Vincent D"Onofrio.
Ex-jogador de futebol americano fica
cego depois de acidente, e um deficiente
físico, a horas tantas, o convence a
participar de uma regata.
Prazer Selvagem
Bandeirantes, 2h.
(Depraved). EUA, 1996, 99 min. Direção:
Rogelio A. Lobato. Com Seidy Lopez. O
título original ("Depravada") dá conta
das intenções do filme, que gira em
torno de garota que só se excita
sexualmente em situações de perigo.
Gilda
Globo, 2h50.
(Gilda). EUA,1946, 120 min. Direção:
Charles Vidor. Com Rita Hayworth, Glenn
Ford. Após salvar a vida de um ricaço,
Glenn Ford é contratado por ele. Em sua
casa encontrará Gilda, seu antigo amor.
Um dos mais clássicos triângulos
amorosos da história e um dos mais
eróticos também. O filme que marcou
para sempre Rita Hayworth. P&B.
Coragem de Mãe
SBT, 3h30.
(A Mother's Courage - The Mary Thomas
Story). EUA,1989, 100 min. Direção: John
Patterson. Com Alfre Woodard. Mãe
negra que educa sozinha os nove filhos,
busca dar-lhes condições de vida dignas
e, sobretudo, mantê-los fora do alcance
das gangues. Só para São Paulo.
O Projeto Jennie
SBT, 5h.
(The Jennie Project). EUA, 2001, 90 min.
Direção: Gary Nadeua. Com Alex D. Linz.
Cientista traz da África uma chimpanzé
ameaçada extinção. A família do homem
torce o nariz. Depois, a macaca se
mostrará irresistível.
(IA)
CINEMA
Especial analisa obra de Babenco
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Assistir ao episódio de "O Mundo do Cinema Brasileiro" sobre
Hector Babenco é curioso. Um
velho chauvinismo nacional se
adiantaria rapidamente em dizer
que há muita argentinidade no cineasta, nascido em 1946, em Buenos Aires. Seu sotaque o aponta.
Se é verdade que seu filme mais
autobiográfico, "Coração Iluminado (1996)", se passa em seu país
natal, a aparentemente pequena
obra do diretor -oito longas em
30 anos de carreira- consegue ir
muito mais longe que uma boba
rixa latino-americana.
Babenco é, sem dúvida, um dos
profissionais de cinema mais internacionais do Brasil. Mas é também um dos poucos que conseguiram, sob aplausos de público e
crítica, mexer em delicados temas
brasileiros com engenho e arte.
Desde "Lúcio Flávio - O Passageiro da Agonia" (1977) até "Carandiru" (2003), passando por
"Pixote - A Lei do Mais Fraco"
(1981), o cineasta contribuiu fortemente para cristalizar na produção nacional uma dramaturgia de
questões sociais que sabia deixar
o panfleto em segundo plano.
"O Mundo do Cinema Brasileiro" dá voz ao cineasta, que se considera "a pior pessoa para falar de
seu próprio trabalho". Diante das
câmeras, o cineasta mostra absoluta simplicidade em relação ao
que faz, embora isso não o impeça
de se revoltar com as políticas de
incentivo ao cinema nacional.
Em seus curtos 30 minutos, o
programa da Rede SescSenac é
um convite ao pensamento de um
dos melhores artistas nacionais.
Falta mais debate sobre a obra, já
que há poucas opiniões e há um
certo caráter motivador, mas, se
você ainda acha que Babenco é o
Meligeni do cinema ou vice-versa,
pode se surpreender.
O Mundo do Cinema Brasileiro -
Hector Babenco
Quando: hoje, às 22h30, na Rede
SescSenac
Texto Anterior: Astrologia Próximo Texto: José Simão: Inédito! Timão atropela Passarella! Índice
|