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Serra anuncia programação da Virada Paulista
Evento acontece nos dias 16 e 17 no interior de SP;
orçamento cresceu em R$ 1 milhão em relação ao ano passado
Serra diz que o governo
apoia o evento, mas ressalta
que os responsáveis pela
Virada são as prefeituras
das cidades participantes
IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O governador José Serra
anunciou ontem, em coletiva
na Sala São Paulo, a programação da terceira edição da Virada
Cultural Paulista. O evento
acontece nos dias 16 e 17 deste
mês em 20 cidades do interior
paulista, que receberão 560
apresentações. O orçamento
deste ano é de R$ 5,5 milhões,
enquanto no ano passado foi de
R$ 4,5 milhões.
"Nós damos um apoio substancial [ao evento], pois queremos que a coisa caminhe por
suas próprias pernas, mas
quem está fazendo a Virada não
é o governo, são as prefeituras",
disse Serra. "Faço um apelo para que ela se alastre pelo interior do Estado."
Duas novas cidades, Santa
Bárbara d'Oeste e Mogi Guaçu,
ingressam no evento, que, no
ano passado, teve 476 apresentações em 19 municípios, com
um público estimado de 740
mil pessoas -são esperadas um
milhão de pessoas nesta edição.
Evento análogo ao que ocorreu no fim de semana passado
na capital do Estado, a Virada
chega em 2009 a Araçatuba,
Araraquara, Assis, Bauru, Caraguatatuba, Franca, Indaiatuba,
Jundiaí, Marília, Mogi das Cruzes, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Bernardo do Campo, São José dos
Campos, São José do Rio Preto,
São João da Boa Vista e Sorocaba, além das cidades citadas.
"A Virada em São Paulo é um
sucesso tão grande que o maior
problema, neste ano, foi o excesso de gente", afirmou o governador. "Era tanta gente que,
embora os banheiros químicos
tenham sido colocados em
grande quantidade, não foram
suficientes."
O evento contempla as áreas
de cinema, música, teatro e
dança, com atrações como Lenine (Indaiatuba), Jorge Ben
Jor (Santa Bárbara d'Oeste),
Companhia do Latão (São Bernardo do Campo) e o Balé da
Cidade de São Paulo (Caraguatatuba), entre outros.
Serra acredita que, a exemplo
do que acontece em São Paulo,
as cidades do interior do Estado deveriam concentrar as
atrações em suas áreas centrais. "Nas edições anteriores
da Virada, vi atrações em lugares distantes entre si e em locais fechados", disse. "Em São
Paulo, a Virada reestabeleceu o
centro como local de personalidade e memória da cidade, e seria bom se isso acontecesse
também no interior."
Folha Online
Conheça os destaques do
evento
www.folha.com.br/091263
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