São Paulo, quinta-feira, 07 de maio de 2009

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Serra anuncia programação da Virada Paulista

Evento acontece nos dias 16 e 17 no interior de SP; orçamento cresceu em R$ 1 milhão em relação ao ano passado

Serra diz que o governo apoia o evento, mas ressalta que os responsáveis pela Virada são as prefeituras das cidades participantes

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O governador José Serra anunciou ontem, em coletiva na Sala São Paulo, a programação da terceira edição da Virada Cultural Paulista. O evento acontece nos dias 16 e 17 deste mês em 20 cidades do interior paulista, que receberão 560 apresentações. O orçamento deste ano é de R$ 5,5 milhões, enquanto no ano passado foi de R$ 4,5 milhões.
"Nós damos um apoio substancial [ao evento], pois queremos que a coisa caminhe por suas próprias pernas, mas quem está fazendo a Virada não é o governo, são as prefeituras", disse Serra. "Faço um apelo para que ela se alastre pelo interior do Estado."
Duas novas cidades, Santa Bárbara d'Oeste e Mogi Guaçu, ingressam no evento, que, no ano passado, teve 476 apresentações em 19 municípios, com um público estimado de 740 mil pessoas -são esperadas um milhão de pessoas nesta edição.
Evento análogo ao que ocorreu no fim de semana passado na capital do Estado, a Virada chega em 2009 a Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Caraguatatuba, Franca, Indaiatuba, Jundiaí, Marília, Mogi das Cruzes, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, São José do Rio Preto, São João da Boa Vista e Sorocaba, além das cidades citadas.
"A Virada em São Paulo é um sucesso tão grande que o maior problema, neste ano, foi o excesso de gente", afirmou o governador. "Era tanta gente que, embora os banheiros químicos tenham sido colocados em grande quantidade, não foram suficientes."
O evento contempla as áreas de cinema, música, teatro e dança, com atrações como Lenine (Indaiatuba), Jorge Ben Jor (Santa Bárbara d'Oeste), Companhia do Latão (São Bernardo do Campo) e o Balé da Cidade de São Paulo (Caraguatatuba), entre outros.
Serra acredita que, a exemplo do que acontece em São Paulo, as cidades do interior do Estado deveriam concentrar as atrações em suas áreas centrais. "Nas edições anteriores da Virada, vi atrações em lugares distantes entre si e em locais fechados", disse. "Em São Paulo, a Virada reestabeleceu o centro como local de personalidade e memória da cidade, e seria bom se isso acontecesse também no interior."

Folha Online

Conheça os destaques do evento
www.folha.com.br/091263


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