São Paulo, sexta-feira, 07 de maio de 2010 |
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Mônica Bergamo bergamo@folhasp.com.br
A atriz Tainá Müller na festa de lançamento do curta-metragem "Em uma Noite Escura as Rosas São Amarelas", que ocorreu num apartamento na avenida Paulista Arena
Os principais
presidenciáveis devem
se encontrar no próximo
dia 25 para um debate.
José Serra, Dilma
Rousseff e Marina Silva
confirmaram presença
no Congresso da
Indústria da Fiesp.
Herdeiro de um império de
100 mil empregados que fatura
R$ 38 bilhões em 18 países,
Marcelo Odebrecht, presidente
do grupo Odebrecht, raramente dá declarações ou entrevistas. Anteontem, ele participou
de seminário sobre segurança
internacional promovido pela
Fiesp e pelo Ministério da Defesa. Para plateia de empresários e militares, afirmou que o
Brasil é o "único" que pode
"conciliar e catalizar" movimentos bolivarianos da América Latina com as democracias
da região, "ativo do qual empresas brasileiras vão usufruir". A Odebrecht já está usufruindo. Na Venezuela, participa de um projeto de ocupação na fronteira com a Colômbia, "certamente para evitar a invasão das Farc", diz o empresário brasileiro, que tem "forte vertente militar" e interação com as Forças Armadas de Hugo Chávez. "Nós ajudamos a levar pessoas para áreas que não tinham a presença humana. Estamos levando casa e infraestrutura para lá", disse Marcelo à coluna. Segundo ele, dificilmente uma empresa que não fosse brasileira seria tão bem recebida. A Odebrecht construirá estradas, esgoto e 11 mil casas no lugar. Na Fiesp, ele falou das perspectivas de integração das empresas privadas com as novas estratégias militares do Brasil. A seguir, um resumo: "Vamos ter que discutir uma perspectiva moral da guerra. Fomos uma das dez empresas escolhidas pelo Exército dos EUA para participar como apoio na guerra do Iraque. Um engenheiro nosso foi sequestrado e faleceu. Isso colocou o dilema: deveríamos estar numa guerra que não era do Brasil? E como continuaríamos a servir o cliente? Mandando só americanos [para a guerra]? São dilemas que a iniciativa privada, na medida em que nossas Forças Armadas são demandadas em outros países, viverá paradigmas que precisamos discutir." "A gente presta muitos serviços para o Exército dos EUA. O modelo americano conduz para que o americano apenas trace as estratégias, a tática, o combate propriamente dito. Tudo o mais tende a ser subcontratado para a iniciativa privada. Quando os EUA mobilizam 30 mil homens para um local, é porque eles têm a flexibilidade de usar a iniciativa privada para atender à demanda de seus serviços e de bens." "Neste mercado, o grande cliente será sempre a área militar. E não há como a iniciativa privada participar ativamente se não perceber isso [o plano de defesa brasileiro] como política que transcende governos." "O Brasil reúne condições únicas para desenvolver um cluster empresarial de defesa da América do Sul. A postura diplomática do país, conciliadora, pela paz, construiu uma imagem de confiança dentro e fora da região. É um ativo que vai ajudar muito as empresas brasileiras a atuarem na área." CURTO-CIRCUITO A SÃO PAULO Companhia de Dança estreia nova coreografia hoje, às 21h30, no teatro Sérgio Cardoso. Classificação: livre. O TRIO Medeski, Martin & Wood se apresenta na terça-feira, às 22h, no Bourbon Street. Classificação etária: 18 anos. FABIANA JUSTUS promove hoje, às 16h, em sua loja Pop Up Store, na Oscar Freire, pocket show da banda SlowFoDa. A MOSTRA "O Senhor das Cores", de Romero Britto, será aberta hoje, às 10h, no Espaço Arte, no shopping Patio Higienópolis. O DIRETOR internacional da Bugatti perfumes, Jean-Marc Daviaud, será recepcionado por Gabriel Harari, da Edalbrás, com almoço hoje, às 13h, no restaurante Parigi. LUCIANA NEVES e Sérgio Melaragno recebem convidadas para almoço de Dia das Mães, hoje, no restaurante Fox. com DIÓGENES CAMPANHA, LEANDRO NOMURA e LÍGIA MESQUITA
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