São Paulo, sábado, 07 de junho de 2003 |
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FORA DA ESTANTE Roger Bastide cumpriu por aqui todas as etapas da expressão latina "veni, vidi, vici". O intelectual francês veio ao Brasil no final dos anos 30, viu o que a maior parte dos brasileiros nunca enxergou, venceu: ficou na história como um dos fundadores das ciências sociais brasileiras. Ao voltar para a França, no final dos anos 50, o mestre de intelectuais como Florestan Fernandes, Antonio Candido e Maria Isaura Pereira de Queiroz, sintetizou o país com o livro "Brasil - Terra de Contrastes". Décadas depois, Bastide virou ele mesmo vítima de um desses "contrastes". Grande intérprete do Brasil vai sendo por ele esquecido. "Terra de Contrastes", por exemplo, é livro mais que esgotado. Como afirma Bastide, nessa obra, "o sociólogo que quiser compreender o Brasil não raro precisa transformar-se em poeta". Texto Anterior: Entrelinhas: Neoleitores Próximo Texto: "Pergunte ao pó": Fante navega pela temática do deslocamento Índice |
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