São Paulo, terça-feira, 07 de junho de 2011

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CRÍTICA DRAMA

Greta Garbo dá vida a monarca sofredora em "Rainha Cristina"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Ninguém jamais sofre mais do que as rainhas do cinema clássico. Porque para elas se coloca sempre a escolha entre o amor e o dever.
Não é outro o destino da "Rainha Cristina" (TCM, 0h05, 12 anos), com Greta Garbo. Toda sua popularidade e o amor que o povo sueco tem por ela são colocados em questão quando se apaixona por um diplomata espanhol.
Pois o que deve falar mais alto: o sentimento romântico, que está além de fronteiras, de classes sociais etc., ou a lealdade ao seu povo, aos seus costumes? Isso parece fazer pouco sentido nesta época de livre escolha das parcerias. E, no entanto, o dilema, quando é Garbo quem o vive, parece tão vivo que de imediato nos engajamos nele com igual paixão.


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