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Fashionistas agora decolam com a ponte aérea
DA COLUNISTA DA FOLHA
Sai Oscar Niemeyer, entra Affonso Eduardo Reidy. O circo da
moda se transfere do prédio da
Bienal de São Paulo para o Museu
de Arte Moderna carioca a partir
de hoje. Modelos, maquiadores,
jornalistas, stylists, produtores,
camareiras e compradores pegam
a ponte aérea. São os desfiles do
Fashion Rio.
A dobradinha da temporada carioca seguida da paulistana é recente e só fortalece o mercado nacional. Assim, é reproduzido o
trânsito Milão/Paris (o que os fashionistas brasileiros adoram). Estimulam-se comparações.
Na moda, é sempre saudável estabelecer parâmetros, e o crescimento do Fashion Rio se dá com
o estabelecimento de um estilo
carioca de mostrar a roupa. Neste
ano, há uma nota triste: a morte
de um dos organizadores do
evento, o diretor de desfiles Giorgio Knapp, aos 48, em maio último. Ele era italiano, crescido na
Argentina. Ao lado de Eloysa Simão, há 12 anos eles cuidavam do
calendário carioca.
É outra perda de impacto para a
indústria carioca, depois da morte da estilista Maria Candida Sarmento, ano passado. Sua marca, a
Maria Bonita, abre hoje o evento.
Desfilam nesta segunda também
a Coven, revelação mineira de
2002, e a Salinas, badalada marca
de moda praia, transformando
beachwear em espetáculo, desta
vez com um casting de meninas
reais, não modelos.
Terça é a vez de outra estrela do
Fashion Rio, a Lenny, de Lenny
Niemeyer. Quarta tem Blue Man
(top das areias) e Andréa Saletto,
um dos símbolos da moda carioca. Quinta a expectativa é Carlos
Tufvesson, o estilista da alta sociedade carioca. Sexta o encerramento se dá com a nova geração,
tendo a simpática Casa de Noca
como o nome mais divertido.
(EP)
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