São Paulo, quinta-feira, 07 de agosto de 2008

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Crítica

"Vampiros" é fiel à tradição dos filmes do gênero

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

John Carpenter é uma espécie de reserva moral contemporânea do cinema popular. Boa parte da carreira deste diretor de 60 anos desenvolveu-se na era do blockbuster, dominada por filmes de enorme investimento (e controle externo proporcional ao investimento).
No entanto, Carpenter soube sempre puxar as cordas do cinema de gênero para escapar da fatalidade da grande produção. Fez policiais, ficções científicas, filmes de terror. Trabalhou, dentro do possível, explorando os limites do cinema de gênero, com orçamentos modestos, filmes fortes, raramente decepcionantes.
É nessa categoria que se enquadra "Vampiros" (TNT, 0h45; classificação indicativa não informada). Ao contrário, por exemplo, desse novo "Batman", cheios de idéias e filosofices, "Vampiros" atém-se à tradição: mordidas, ameaça de contágio, sangue, beleza de crepúsculos e auroras, o sentimento de perigo por toda parte, o vermelho. É pena que, feito em cinemascope, agora seja desnaturado pela tela plana.


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