São Paulo, quarta-feira, 07 de setembro de 2011

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Teatro Sérgio Cardoso reabre após reforma

Casa no centro de SP ficou fechada por nove meses e teve toda a estrutura restaurada

SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

Depois de nove meses fechado para reforma, o teatro Sérgio Cardoso, na Bela Vista, em São Paulo, será reaberto ao público na sexta com a peça "Ensina-me a Viver", com a atriz Glória Menezes.
Foram gastos R$ 7,6 milhões, recursos da Secretaria de Estado da Cultura, para restaurar toda a estrutura do teatro aberto em 1980, projeto do arquiteto Ugo di Pace.
"Era o caos, o pessoal ensaiava com cheiro de mofo, sem ventilação. O circuito elétrico estava sobrecarregado, com remendos. A iluminação era frágil", conta o engenheiro Osvaldo Padilha Júnior, que coordenou a obra. "Agora é tudo zero quilômetro." Além de refazer sistemas de ventilação e atualizar quadros elétrico e hidráulico, operários trocaram o revestimento do teto, prejudicado por infiltrações, e da fachada do teatro, agora toda branca.
Na plateia, foram trocados piso, poltronas e iluminação. "A prioridade era gerar mais conforto para o público e mais conforto para os artistas", disse à Folha o secretário paulista da Cultura, Andrea Matarazzo. "Tempos atrás, o Sérgio Cardoso estava degradado, estragado."
Embora planos originais, como cobrir a fachada com um afresco e camada de vidro, tenham sido descartados por causa do custo elevado, o teatro volta à ativa com quase tudo novo. Mas foram mantidos, por exemplo, as paredes de tijolo à vista, uma marca do projeto original.
Mudança mesmo ficou para a parte de trás do Sérgio Cardoso, que ganhou uma nova ala administrativa, de dois andares, além de acesso direto pela rua de trás a um elevador de carga, para entrada e saída de cenários.
Esse espaço, além de facilitar a montagem das peças, também deve servir de galeria de arte em pleno Bexiga. Obras de arte que pertencem à coleção do programa "Metrópolis", da TV Cultura, devem ser exibidas ali e noutras salas do teatro. Entre elas, estão peças de Leda Catunda, Gonçalo Ivo, Rubens Gerchman e Siron Franco.


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