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TELEVISÃO
Crítica
Em "A Última Esperança", guerra leva ao apocalipse
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
A palavra ecologia soava estranha em 1971. Ecochatos seria uma expressão popularizada depois para identificar como
desagradáveis quem alertava
para a deterioração da Terra.
O fato é que as coisas mudaram muito em 40 anos. "A Última Esperança sobre a Terra" (TCM, 17h45, classificação
não informada) era uma ficção
científica em que a preocupação central era a guerra capaz
de destruir ambos os lados. Nós
a devemos, primeiro, a Richard
Matheson, autor do livro "I Am
a Legend" (eu sou a lenda). Depois, a Boris Sagal, um bom diretor com poucas chances no
cinema. Por último, a Charlton
Heston, que sempre dá certo
quando convocado a salvar a
humanidade.
Aqui, ele sobrevive à guerra
bacteriológica que dizima quase todos e cria terríveis mutantes. Hoje não há a guerra mundial como perigo, mas o fim do
mundo segue no horizonte.
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