São Paulo, sexta-feira, 07 de outubro de 2011

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Astro do cinema mudo, Buster Keaton é homenageado no TC Cult

Três filmes com o ator serão exibidos hoje, amanhã e domingo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não deixa de ser irônico que Buster Keaton tenha representado o personagem do "Film", de Samuel Beckett, feito a partir do princípio de que "ser é ser percebido".
Porque Keaton (1895-1966), que ganha a partir de hoje uma minimostra, passou três décadas inexistente, até que uma retrospectiva na Cinemateca Francesa, em 1962, situasse "o homem que nunca ri" como um dos maiores comediantes de todos os tempos e diretor central do cinema mudo americano.
"A Antiga e a Moderna" tem três episódios em que Keaton sofre por amor. É sua primeira direção, em 1923. "Amores de Estudante" (1927) tem título explicativo. Em "A General" (1926), o mais célebre, ele dirige uma locomotiva na Guerra de Secessão.
Em todos eles, chama a atenção o estilo: ele não é um desastrado. É aquele que parece a cada gesto provocar o caos do mundo.
A partir de 1930, já com o cinema sonoro, Keaton sumiu com seu tipo melancólico. Reencontrá-lo é também achar o melhor humor do mudo (e do mundo), junto a Charles Chaplin (1889-1977).

NA TV
Homenagem a Buster Keaton
"A Antiga e a Moderna", "Amores de Estudante" e "A General"
QUANDO hoje, às 18h10, amanhã, às 18h35, e dom., às 18h50, respectivamente, no TC Cult
CLASSIFICAÇÃO livre



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