São Paulo, segunda-feira, 07 de novembro de 2011 |
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CRÍTICA Sinceridade faz de 'Katyn' melhor filme sobre comunismo INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA Se o melhor filme sobre as mazelas do comunismo é "Katyn" (TC Cult, 15h25, 16 anos), isso se deve em boa parte à sinceridade de Andrzej Wajda ao relatar o episódio do massacre dos oficiais poloneses em 1940. É verdade que historiadores pró-soviéticos até hoje sustentam a inocência dos russos. Mas Wajda viveu bastante sob o regime para saber até onde iam suas perfídias. O que importa no filme está um tanto além dessas disputas. Tenham sido os russos ou os alemães que assassinaram os militares poloneses, o fato do pai de Wajda ser um deles não é alheio ao interesse que o filme tem para nós. A dureza das cenas parece, às vezes, retomar imagens que correram muitas vezes na cabeça de Wajda. Por isso a dureza não desmente a tremenda ternura da narrativa. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Programação de TV Índice | Comunicar Erros |
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