São Paulo, segunda-feira, 08 de janeiro de 2007 |
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jovem talentosa encrenqueira Aos 23 anos, dona de uma voz que remete às cantoras da soul music, a inglesa Amy Winehouse ganha elogios pelo seu segundo disco e é figura constante na mídia devido às polêmicas em que se mete
VIVIAN WHITEMAN DA REPORTAGEM LOCAL Os cabelos pretos, cheios de ondas vivas, passam longe do estilo louro-e-domesticado da maioria das cantoras jovens, e o visual é um mix original da moda anos 60 com os acessórios dourados dos rappers e dos "chavs" ingleses. As músicas revelam os traços de uma mulher geniosa, sincera, cool e divertida, capaz de rir da estupidez alheia e de suas próprias burradas, de confessar seus vícios e de contar como chorou largada no chão da cozinha por causa de um romance fracassado. Depois de tudo isso, fica difícil não se apaixonar por Amy Winehouse. Se a descrição não for convincente, basta apertar o play em "Back to Black", segundo CD da cantora da mais recente safra de talentos britânicos, para reconhecer suas qualidades nada ordinárias. O disco, que sairá no Brasil em fevereiro, tem a produção de Mark Ronson- responsável pelo álbum de Lily Allen, outra garota-prodígio inglesa. O primeiro single, "Rehab", em que Amy fala de seus problemas com o excesso de álcool, rendeu ao CD uma estréia no terceiro lugar da parada britânica. O novo single, "You Know I"m No Good", lançado oficialmente hoje, conta com um remix de Ghostface Killah, membro do norte-americano Wu-Tang Clan, um dos mais conhecidos e adorados coletivos de rap do mundo. Apesar de ter conseguido muito espaço na mídia graças a seu pavio curto e por se envolver em confusões quando exagera nos drinques, Amy é muito mais do que uma marqueteira da pá virada. Sua voz irresistível, que parece pertencer a uma diva do soul com bem mais de 23 anos, impressionou a crítica especializada e, entre seus fãs, está o ícone mod Paul Weller, que a convidou para dividir o palco em uma série de shows. De Londres, Amy falou à Folha, por telefone e e-mail, sobre música, bebidas e moda. FOLHA - O single "Rehab" fala sobre como você se recusou a participar de um programa de reabilitação
para alcoólatras. Qual é a sua relação com a bebida?
FOLHA - Você é conhecida por falar
sempre o que pensa, e isso nem
sempre é bem visto no mundinho
das celebridades...
FOLHA - Seu visual é bem marcante e original. Você escolhe suas roupas?
FOLHA - Quase todas as suas letras
falam de seus relacionamentos e
problemas pessoais. Você não tem
medo de se expor demais?
FOLHA - Já pensou em criar outras
coisas com suas histórias de amor,
como poemas ou um romance?
FOLHA - Seu disco tem uma forte
pegada retrô. Quais foram suas referências para gravar esse álbum?
FOLHA - Você tem sido comparada
com divas do porte de Aretha Franklin e Etta James. O que acha disso?
FOLHA - Por curiosidade, qual é o
seu drinque preferido?
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