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Degradada, praça espera reforma prevista em projeto
DA REDAÇÃO
Ela congrega os teatros,
mas não as pessoas, e está
abandonada. Daí a origem
das críticas à Roosevelt.
"Hoje não temos uma praça, temos uma edificação
pública que se transformou
num cortiço", reclama o advogado Enrique Marti, 52,
presidente da Ação Local
Praça Roosevelt. "Estamos
na pendência de que esta administração implemente o
que esperamos há anos",
diz, referindo-se ao projeto
de reforma.
As duas propostas de desenho para a reformulação da
praça prevêem a demolição
do "pentágono" (área que
compreende uma escola e
um mercado) e a inclusão de
alguma atividade 24 horas
-um café, por exemplo.
"A praça tem construções
de concreto acima do nível
das ruas. Você não enxerga o
que tem dentro e não é atraído para entrar", diz José
Eduardo Lefèvre, professor
de história da arquitetura na
Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da USP e responsável pelos projetos.
Apesar de haver verba para a reforma -há um acordo de financiamento com o
Banco Interamericano de
Desenvolvimento-, não há
previsão para o início. Procurada pela Folha, a assessoria da Subprefeitura da Sé informou que ainda "não dá
para falar em uma ação concreta" porque é preciso "definir prioridades".
(JF)
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