São Paulo, sexta-feira, 08 de abril de 2011

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Série da Globo usa humor para subverter lógica homofóbica

"Macho Man" vai mostrar ex-gay que "despreza mundo hétero"

VITOR MORENO
DE SÃO PAULO

Enquanto episódios de homofobia pipocam no noticiário, em "Macho Man" é a heterossexualidade que causa aversão ao cabeleireiro Nelson -Zuzu para os íntimos.
Gay assumido, ele passa a se interessar por mulheres após ser atingido pelo salto de uma drag queen em uma festa. A nova condição fica em segredo "para não comprometer a carreira".
Apesar de se manter nesse armário às avessas, ele vai pedir conselhos à amiga Valéria (Marisa Orth), uma ex-gorda, sobre as mulheres. Não será fácil, porém, entender por que ele não pode mais dançar quando vai a alguma balada ou usar roupas que acha "chiquérrimas".
"Ele despreza o mundo hétero", explica Jorge Fernando, que viverá o protagonista após 30 anos fazendo apenas pequenas participações na TV. "Ele acha tudo cafona."
Segundo os autores, a ideia é usar o humor para abordar o tema, sem "levantar muita bandeira".
"A proposta do humor é sempre fazer através da gargalhada uma reflexão leve", afirma Fernanda Young, que assina o texto com o marido, Alexandre Machado.

NA TV

Macho Man
Estreia da série
QUANDO hoje, às 23h25, na Globo
CLASSIFICAÇÃO 16 anos


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