|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ARQUITETURA
Mostra em Nova York apresenta até o dia 8 de julho planos de dez escritórios para a maior expansão da história do museu
Exposição exibe projetos do novo MoMA
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
de Nova York
O Museu de Arte Moderna de
Nova York exibe até o dia 8 de julho projetos que dez escritórios de
arquitetura apresentaram para a
maior expansão de sua história.
Chamada de "Rumo ao Novo
Museu de Arte Moderna", a exibição tem como objetivo examinar o
processo criativo e as propostas
dos arquitetos. "Ela explora uma
gama de opções para a expansão
do MoMA. Fica difícil saber qual
maquete é mais interessante", disse Glenn Lowry, diretor do museu.
Aberto em 1929, com seis salas
alugadas num edifício da rua 57
com a Quinta Avenida, o MoMA
transferiu-se para a rua 53, entre a
Quinta e a Sexta Avenida, lugar em
que se encontra até hoje, em 1932.
Em nove ocasiões, passou por
grandes reformas. As últimas foram em 1980, ano da construção
da ala oeste, e 1984, quando foi erguida a nova sala de cinema.
Em 1995, o MoMA comprou um
prédio vizinho, o do hotel Dorset,
além de duas casas adjacentes.
"Precisávamos de mais espaço
para abrigar a coleção permanente, as exibições temporárias e os
eventos culturais", disse Lowry.
Na procura da melhor solução
urbanística para a reforma do museu, sua diretoria pediu a dez firmas de arquitetura que lhe apresentassem um projeto.
Foram contatadas quatro empresas norte-americanas, duas japonesas, duas holandesas, uma
suíça e uma francesa, que passaram cerca de um ano examinando
o espaço e planejando a expansão.
Para a etapa final do processo de
seleção, foram aprovados por uma
comissão do museu Jacques Herzog e Pierre de Meuron (Suíça),
Yoshio Taniguchi (Japão) e Bernard Tschumi (Estados Unidos).
Jacques Herzog, 47, e Pierre de
Meuron, 47, são professores visitantes das Universidades de Harvard e Cornell, nos EUA.
Yoshio Taniguchi, 66, é formado
em engenharia mecânica, com
mestrado em arquitetura pela Universidade de Harvard.
Bernard Tschumi, 53, professor
da Universidade Columbia, em
Nova York, é o responsável pelo
Centro de Arquitetura e Design,
um dos mais importantes escritórios dos Estados Unidos.
Até dezembro, eles terão de
apresentar mais propostas concretas para melhor aproveitar o novo
espaço adquirido pelo museu.
"Terão de junho até o final do
ano para otimizar suas propostas e
então decidiremos com que arquiteto trabalhar. Quem nos oferecer
o melhor MoMA do ano 2000 ganha", disse o diretor do museu.
A instituição conta com recursos
de entidades particulares e doações de pessoas físicas para custear
a reforma. O museu ainda não revelou quanto será investido nas
obras. "Primeiro definimos o vencedor, depois falamos sobre dinheiro. Do ponto de vista financeiro, os projetos são semelhantes."
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|