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Bebida
Vinícola do Sul oferece bons rubros
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Os vinhos da Luiz Argenta
são uma das últimas boas
surpresas a chegar do Rio
Grande do Sul. A casa, localizada em Flores da Cunha,
cerca de 110 km ao norte de
Porto Alegre, pertence aos
irmãos Deunir e Itacir Argenta.
Descendentes de imigrantes italianos (mas sem relação com a vitivinicultura), a
dupla, que é proprietária da
Di Trento, empresa com interesses em postos de gasolina e transportes rodoviários,
entrou no mundo do vinho
quase por acaso. "Em 1999,
compramos uma propriedade com vinhedos [abandonados] por oportunidade de
negócio, sem pensar em produzir vinho", conta Deunir.
Em 2001, porém, os irmãos decidiram replantar os
parreirais criando as bases
da Luiz Argenta (o nome do
seu pai), que hoje já tem 57
hectares de vinhas em produção e vários tintos e espumantes no seu portfólio.
Entre eles, vale a pena
conferir o borbulhante Brut
Rosé, um corte cabernet/
merlot rico em frutas vermelhas, cremoso e encorpado
(86/100; R$ 35). Bons também dois rubros cabernet
sauvignon: o Reserva 2004
(o primeiro vinho elaborado
pela adega), marcado por
groselhas e tons defumados
e de tabaco (87/100; R$ 41), e
o Gran Reserva 2005, equilibrado, com boa textura e sabor que mescla geléias, framboesas, baunilha e leve chocolate (89/100; R$ 58,50; todos à venda na Casa Flora;
tel. 0/xx/11/3327-5199).
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