São Paulo, quinta-feira, 08 de maio de 2008

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Bebida

Vinícola do Sul oferece bons rubros

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

Os vinhos da Luiz Argenta são uma das últimas boas surpresas a chegar do Rio Grande do Sul. A casa, localizada em Flores da Cunha, cerca de 110 km ao norte de Porto Alegre, pertence aos irmãos Deunir e Itacir Argenta.
Descendentes de imigrantes italianos (mas sem relação com a vitivinicultura), a dupla, que é proprietária da Di Trento, empresa com interesses em postos de gasolina e transportes rodoviários, entrou no mundo do vinho quase por acaso. "Em 1999, compramos uma propriedade com vinhedos [abandonados] por oportunidade de negócio, sem pensar em produzir vinho", conta Deunir.
Em 2001, porém, os irmãos decidiram replantar os parreirais criando as bases da Luiz Argenta (o nome do seu pai), que hoje já tem 57 hectares de vinhas em produção e vários tintos e espumantes no seu portfólio.
Entre eles, vale a pena conferir o borbulhante Brut Rosé, um corte cabernet/ merlot rico em frutas vermelhas, cremoso e encorpado (86/100; R$ 35). Bons também dois rubros cabernet sauvignon: o Reserva 2004 (o primeiro vinho elaborado pela adega), marcado por groselhas e tons defumados e de tabaco (87/100; R$ 41), e o Gran Reserva 2005, equilibrado, com boa textura e sabor que mescla geléias, framboesas, baunilha e leve chocolate (89/100; R$ 58,50; todos à venda na Casa Flora; tel. 0/xx/11/3327-5199).


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